Deus e o nosso Orgulho: A Mensagem de Daniel 4
com comentários de C. Mervyn Maxwel, Urias Smith e Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
“sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas
acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos;” (Romanos 12:16)
“Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações, e línguas, que moram
em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. Pareceu-me bem fazer conhecidos os
sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes
são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino
sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.” (v.1-3)
O capítulo 4 de Daniel nos conta que Nabucodonosor queria tornar
conhecida, não apenas a algumas pessoas, mas a todos os povos, nações e
línguas, a maneira maravilhosa com que Deus o tratou. Ele confessa francamente
a vaidade e o orgulho de seu coração e fala abertamente dos meios que Deus
empregou para humilhá-lo a fim de que ele não sucumbisse prisioneiro de seu
próprio orgulho e vaidade. Na disciplina do Senhor há sempre um recado:
Deus quer que sejamos felizes por inteiro. É importante que nos conheçamos
intimamente a fim de não sermos vitimas das armadilhas do próprio “Eu”.
“Os dicionários dizem que o ‘orgulho’ aplicado a um membro da
família ou a um trabalho, significa ‘plena satisfação’, ou ‘autorrespeito
razoável’, ou ainda um ‘justificável senso de satisfação’. Mas, há outra
espécie de ‘orgulho’, que é definida como ‘autoestima excessiva’. Certamente
foi essa espécie de orgulho que Nabucodonosor acariciou.
A Bíblia nos recorda que o orgulho e a soberba podem facilmente
conduzir a pessoa ao desastre: “A soberba
precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.” (Provérbios
16:18) E diz-nos também que Deus aborrece o orgulho: “O temor do Senhor é
odiar o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa, eu
os odeio.” (Provérbios 8:13) Uma das razões pelas quais Deus odeia essa
espécie de orgulho é porque quando nós pensamos em termos tão elevados a nosso
próprio respeito, tendemos a pensar nos outros como merecendo menor
consideração, e os tratamos com desamor. Daniel disse ao orgulhoso
Nabucodonosor: “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus
pecados, praticando a justiça, e às tuas iniquidades, usando de misericórdia
com os pobres, se, porventura, se prolongar a tua tranquilidade.” (Daniel
4:27)
“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor
requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e éus
humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8)
Se o orgulho nos municia de sentimentos maus em relação às demais
pessoas, ele também nos separa de Deus. Deus Se sente mal diante de ambas as
situações, e faz o que Lhe é possível a fim de persuadir-nos a ser mais
humildes.”2
Dr. Cesar Vasconcellos, médico psiquiatra, escrevendo sobre o
Orgulho diz: “O orgulho pode viciar e perturbar o relacionamento
social. Ao contrário, a humildade facilita o contato humano. O orgulho é uma
droga. Vicia e produz problemas no relacionamento entre as pessoas. Ele pode se
transformar em vaidade, ostentação, arrogância. Pessoas orgulhosas no sentido
negativo, geralmente superestimam suas capacidades, crendo ser melhor ou mais
importante que as outras pessoas.
O indivíduo orgulhoso tem, no fundo, uma sensação de fraqueza,
embora externamente se posicione como poderoso. Sua arrogância é um disfarce
para sentimentos profundos de desvalor e problemas com autoestima.”4
Eu vejo nesse comentário uma ponte que me ajuda a compreender a
disciplina de Deus. Ao contrário do que pensam os acusadores de Deus, Ele não é
megalomaníaco, nem autoritário, nem arrogante. O Senhor não quer que
vivamos a mediocridade de uma vida pautada na falsidade, na hipocrisia... na
mentira. Por isso, nos permite vivermos situações difíceis que nos fazem ficar
frente a frente com o próprio “Eu”. Sem retirar de nós o livre arbítrio, o
poder da decisão, nos faz viver situações que nos permitem amadurecer como
seres humanos.
“É verdade que pessoas com aparência de orgulho são, na
verdade, tímidas e com dificuldades de conexão social. Por serem tímidas e
inseguras socialmente, elas se protegem de uma maneira que dá a impressão de
serem orgulhosas, quando, na verdade, não o são. Quando você se aproxima delas,
podem descobrir que são boas pessoas, e que aquela aparência de orgulho não
corresponde ao que elas revelam no contato mais de perto.
Segundo Dr. Neil Nedley, médico norte-americano, características
do orgulho podem ser:
1) Tentar ser notado.
2) Ansiar por atenção.
3) Fazer tudo para receber elogios.
4) Detestar a ideia de ser subordinado.
5) Defender seus direitos pessoais de maneira exagerada.
6) O orgulhoso critica as pessoas que fazem observações em relação
a ele. Ou seja, o orgulhoso não aceita nenhuma crítica.
7) Excesso de sensibilidade.
8) Crença de ter qualidades que não possui.
9) Tendência de controlar outras pessoas.
10) Sentimento de querer ser importante no grupo.
Não necessariamente, mas frequentemente o uso de joias, tatuagens,
piercings, roupas provocativas podem ser sinais também de orgulho. Podem
indicar o desejo da pessoa chamar a atenção sobre si mesma.
O contrário de orgulho pode ser a humildade. Humildade não é
sinônimo de pobreza. Há pessoas ricas materialmente que são humildes. E há
pessoas pobres materialmente que são orgulhosas.
A humildade abre o caminho para a luz entrar na pessoa e iluminar
sua mente na direção da verdade, da paz, da serenidade e da produtividade,
facilitando o relacionamento social.
A humildade é simplicidade prática, e isto não é mediocridade.
Para ser realmente uma pessoa humilde, você precisa ser grande. E para ser
grande de verdade, você precisa ser humilde. Isto equivale dizer que se uma
pessoa faz os outros segui-la por temor, ela é chefe. Se faz os outros segui-la
por admiração e amor, ela é líder. O líder pode se tornar orgulhoso, mas quando
isto ocorre, as pessoas sábias e humildes verão que ele tem perdido a humildade
e, com isso, o bom modelo a ser seguido.
A felicidade está na simplicidade, na humildade, e isto depende bastante da (1) consciência de si mesmo, (2) do aprendizado da administração das próprias emoções, (3) do reconhecimento das emoções nas outras pessoas, (4) da administração dos relacionamentos com os outros e (5) da capacidade de automotivação para atingir os objetivos e alvos pessoais. Sendo estes cinco pontos caracterizados com o que chamamos de “inteligência emocional”.
A felicidade está na simplicidade, na humildade, e isto depende bastante da (1) consciência de si mesmo, (2) do aprendizado da administração das próprias emoções, (3) do reconhecimento das emoções nas outras pessoas, (4) da administração dos relacionamentos com os outros e (5) da capacidade de automotivação para atingir os objetivos e alvos pessoais. Sendo estes cinco pontos caracterizados com o que chamamos de “inteligência emocional”.
Não deixe o orgulho tomar conta de você. Escolha agir com
humildade. É mais leve e melhor para a saúde mental, viver em comunidade e paz
interior.”3
No final de toda experiência amargosa e dolorosa é isto que o
Senhor deseja que alcancemos: a compreensão de que podemos ser verdadeiramente
seres em paz conosco mesmos e com o nosso próximo.
“Quando Deus tentou ajudar
Nabucodonosor a amá-LO mais e assim tornar-se mais misericordioso para com seus
súditos, não foi Deus quem fez com que Nabucodonosor adoecesse. Deus é o
Criador e Fonte de toda a vida. “porque nele vivemos, e nos movemos, e
existimos;” (Atos 17:28). Ele cerca a todos os indivíduos de um sistema
individual de suporte à vida. Tudo o que Deus teria de fazer no caso de
Nabucodonosor, era deixar de prover alguma porção daquele suporte vital que
Nabucodonosor insistia em ignorar. O orgulho sempre nos leva a esquecer a
nossa dependência de Deus. [...]” 2
“Eu, Nabucodonosor, estava
sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio. Tive um sonho que me
espantou; e estando eu na minha cama, os pensamentos e as visões da minha
cabeça me perturbaram. [...] Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu
na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua
altura; crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava
até o céu, e era vista até os confins da terra. A sua folhagem era formosa, e o
seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais
do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e dela
se mantinha toda a carne. Eu via isso nas visões da minha cabeça, estando eu na
minha cama, e eis que um vigia, um santo, descia do céu Ele clamou em alta voz
e disse assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas
e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos
seus ramos. Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de
ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho
do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra. Seja mudada a sua
mente, para que não seja mais a de homem, e lhe seja dada mente de animal; e passem
sobre ele sete tempos. Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado
dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre
o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens
constitui sobre eles.” (Daniel
4:5-17)
Daniel ficou “atônito por algum tempo, e os seus
pensamentos o perturbaram”. (v.19) Afinal, percebera que o sonho
continha o anúncio de um julgamento contra o rei da parte de Deus.
Disse Daniel ao rei: “A árvore que viste, que cresceu, e
se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e que era vista por toda a terra;
cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia
sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos
habitavam as aves do céu; és, tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte;
pois a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu, e o teu domínio até a
extremidade da terra.
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu,
e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a; contudo deixai na terra o tronco com
as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do
campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais do
campo, até que passem sobre ele sete tempos; esta é a interpretação, ó rei é o
decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei, meu senhor: serás expulso do
meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer
erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e passar-se-ão sete
tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o
reino dos homens, e o dá a quem quer. E quanto ao que foi dito, que deixassem o
tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres
conhecido que o céu reina.” (Daniel 4:20-26)
O texto diz que Daniel lhe explicou que o julgamento viria a fim
de conduzir o rei ao conhecimento do verdadeiro Deus: “até que conheças
que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer”. Então,
não estou errada em dizer que creio que se o rei tivesse se arrependido seria
afastada a calamidade ameaçada. Afinal, o objetivo era conduzir o rei à
compreensão da soberania de Deus. Arrependido daria provas do seu
reconhecimento com relação a esta verdade. Compreendo assim que Deus em Sua
imutabilidade atende a mutabilidade humana.
Os juízos existentes no sonho eram condicionais. Destinavam-se a
ensinar ao rei que o Céu domina. A palavra Céu significando aqui Deus, o
Governante dos céus. Daniel aproveitou a ocasião para aconselhar o rei em face
do juízo que o ameaçava. Mas não o acusou com rispidez ou espírito de censura: “Portanto, ó rei, aceita o meu
conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas
iniquidades, usando de misericórdia com os pobres, se, porventura, se prolongar
a tua tranquilidade”. (v.27)
Daniel não está aqui ensinando a salvação pelas obras, mas diz ao
rei para quebrar, interromper seus pecados através de ações justas. O rei
deveria voltar-se do mal para praticar o bem. “Se o rei quisesse
abandonar seus pecados fazendo “justiça” e as suas iniquidades usando de
“misericórdia para com os pobres”, o resultado poderia ser um prolongamento de
sua tranquilidade [...]. Pelo arrependimento poderia ter evitado o juízo que o
Senhor Se propunha trazer sobre ele”. 1
Nabucodonosor tinha vencido todos os seus inimigos. Tivera êxito
em seus empreendimentos militares. Subjugara a Síria, Fenícia, Judéia, Egito e
Arábia. Foram provavelmente estas grandes conquistas que o induziram a confiar
em si mesmo. Tornou-se orgulhoso dos seus feitos. Babilônia,
a cidade onde reinava Nabucodonosor estava aproximadamente no centro do mundo
então conhecido. Ele “não se valeu do conselho recebido, mas Deus teve
paciência com ele por mais doze meses antes de desferir o golpe. Durante este
tempo, o rei continuou abrigando orgulho em seu coração, e chegou ao ponto em
que Deus não poderia deixar de agir. O rei passeava no palácio e, ao contemplar
os esplendores daquela maravilha do mundo, a coroa dos reinos, esqueceu-se da
Fonte de toda a sua força e grandeza e exclamou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela
força do meu poder, e para a glória da minha majestade?” (Daniel 4:28-30)
“Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do
céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino. E serás expulso do
meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer
erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o
Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma
hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonozor, e foi expulso do meio dos
homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do éu,
até que lhe cresceu o cabelo como as penas da águia, e as suas unhas como as
das aves [...]” . (Daniel 4:31-33)
Nabucodonosor perdeu a razão. A pompa e a glória de sua grande
cidade já não o encantavam. Com um toque de Seu dedo, Deus arrebatou-lhe a capacidade
de a apreciar e desfrutar. Abandonou as moradas dos homens e buscou refúgio e
companhia entre os animais do campo.
“... passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que
o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Quanto
abrange este período de “sete tempos”? O historiador Josefo em seu livro
Antiguidades Judaicas, livro 10, cap. 10, seção 6, diz que este tempo durou
sete anos. Portanto, aqui “um tempo” representa um ano.
Ao fim dos sete anos a mão de Deus deixou de afligir o rei e ele
recuperou a razão e o entendimento. Seu primeiro ato foi bendizer o Altíssimo.
[...] Foram-lhe restituídas a honra
e a inteligência e ele foi restabelecido no reino. A promessa era que seu reino
lhe seria assegurado (Verso 26). Diz-se que durante a insanidade de
Nabucodonosor, seu filho Evil-Merodaque reinou em seu lugar. A interpretação
dada por Daniel ao sonho foi, sem dúvida, bem compreendida em todo o palácio, e
provavelmente foi tema de conversação. Daí que o regresso de Nabucodonosor a
seu reino deve ter sido esperado com interesse. Não se nos informa por que lhe
foi permitido viver em campo aberto e em tal condição de desamparo, em vez de
ser confortavelmente atendido pelos assistentes do palácio.
A aflição teve o efeito a que se destinava. O rei aprendeu a lição
de humildade. Não a esqueceu com a volta da prosperidade. Soube reconhecer que
o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. Expediu a
todo o reino uma proclamação real consistente no reconhecimento do seu orgulho
e num manifesto de louvor e adoração ao Rei do Céu.
É a última menção de Nabucodonosor que encontramos na Escritura.
Este decreto, na versão autorizada, data de 563 a. C., ou seja, um ano antes da
morte de Nabucodonosor, segundo a cronologia aceita por Adam Clarke4,
embora alguns atribuam ao decreto uma data que antecede em 17 anos a morte do
rei. Nada indica que o rei tenha voltado a cair em idolatria, e conclui-se que
ele morreu crendo no Deus de Israel.
Assim termina a vida desse homem notável. Em meio a todas as
tentações que acompanhavam seu elevado posto de rei, não podemos supor que Deus
viu nele sinceridade, integridade e pureza de propósito, que podia usar para a
glória de Seu nome? Daí seu maravilhoso procedimento para com ele, com o fim
aparente de afastá-lo de sua falsa religião e uni-lo ao serviço do Deus
verdadeiro. Temos, primeiramente, seu sonho da grande imagem, que contém
valiosa lição para todas as gerações vindouras. Depois, sua experiência com
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego quando recusaram adorar a imagem de ouro, quando
foi novamente levado a reconhecer a supremacia do verdadeiro Deus. Finalmente,
temos os maravilhosos incidentes registrados neste capítulo, mostrando os
incessantes esforços do Senhor para levar Nabucodonosor a reconhecer plenamente
o Criador.”
Aqui, o antigo orgulhoso rei, “com sincero espírito de
arrependimento e humilhação achou por bem revelar estas coisas a fim de que a
soberania de Deus fosse exaltada e Seu nome adorado. Ele já não pede
imutabilidade para o seu próprio reino, mas se entrega plenamente a Deus, reconhecendo
que só o Seu reino é eterno e Seu domínio de geração em geração. E não podemos esperar que o rei mais
ilustre do primeiro reino profético, a cabeça de ouro, finalmente participe
daquele reino diante do qual todos os reinos serão como palha e cuja glória
jamais se obscurecerá?”1
“... cingi-vos todos de humildade uns para com os outros,
porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (1 Pedro 5:5)
“Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar
habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o
espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos.” (Isaías
57:15)
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é
o reino dos céus.” (Mateus 5:3)
Referências:
1- Urias Smith, “Las Profecias de Daniel y del Apocalipsis” tomo 1 – El libro de Daniel. Publicaciones Interamericanas. Pacific Press Publishing Association. Tradução: Carlos Biagini
2- C. Mervyn Maxwel, chefe do departamento de história denominacional da Igreja adventista do Sétimo Dia da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan, EUA.
3- Dr. Cesar Vasconcellos de Souza, Médico psiquiatra e psicoterapeuta, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, membro da American Psychosomatic Society, consultor psiquiatra da revista Vida & Saúde. http://www.portalnatural.com.br/saude-mental/
4- Adão Clarke, Commentary on the Old Testament, vol. 4, pág. 582, nota sobre Daniel 4:1.
Ruth Alencar
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Humildade... talvez a principal característica do cristão. A principal, pois, em qual outra característica é mais factivelmente observável a morte do eu?
ResponderExcluirVerdade Rafael... senti sua falta sábado.
ExcluirSomente quando o eu soberbo morre podemos realmente viver, amar e caminhar como Jesus. Ele é o nosso grande exemplo. E que exemplo!
Temos muita estrada ainda a percorrer como cristãos... ainda há muito do velho Nabucodonosor em nós...