Diante da morte
Puxa,
Luciana muito obrigada ... há tanto o que dizer e, paradoxalmente tanto a
silenciar diante de tão significativas palavras!
Refiro-me
a este vídeo tão gentilmente compartilhado por nossa querida leitora Luciana.
A expositora, dra.
Claudia, citou Nietzsche. É verdade, Nietzsche tinha um conceito muito relativo
diante da verdade. Para ele, ‘a verdade e a mentira são construções que
decorrem da vida do rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do
rebanho’, dizia ele, ‘chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho
e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho. [...] Portanto, em
primeiro lugar, a verdade é a verdade do rebanho.’ Para ele tudo era uma
questão de perspectiva. Dependendo de como você olha e entende, isto é a
verdade. Para ele a verdade é apenas um discurso nas mãos do emissor. Pode ser
maleável. Para ele, ‘querer a verdade é confessar-se incapaz de criar’.
A verdade era vista por ele como tendo origem no homem.
Para
ele, os que viviam segundo a fé eram escravos. ‘Escravos e vencidos da vida
que inventaram o além para compensar a miséria ; inventaram falsos valores para
se consolar da impossibilidade de participação nos valores dos senhores e dos fortes; forjaram o mito da
salvação da alma porque não possuíam o corpo; criaram a ficção do pecado porque
não podiam participar das alegrias terrestres e da plena satisfação dos
instintos da vida.’ Lendo a bibliografia dele percebe-se que foi um homem
que enfrentou a dor da rejeição, da solidão. Ah, se ele tivesse compreendido
que a verdadeira solidão é não ter Jesus!
Este
vídeo é fantástico! Que ser humano lindo é a Dra. Cláudia. Ela experimenta na
vida algo de nome pequeno, mas grande em significado quando exercido em sua
plenitude. Ela tem o Dom do amor. Ela ama as pessoas com o amor dAquele que tem
o dom da vida, por isso ela tem essa serenidade diante da morte e da dor. Que
Deus a abençoe e que ela continue sendo essa maravilhosa benção na vida das
pessoas que passam a fazer parte do seu dia a dia.
Não
somente os médicos deveriam ser assim. Todos nós deveríamos ser assim: fazer
tudo pelo principio do amor ao próximo. Esta foi a essência do Evangelho de
Cristo. Um evangelho que não traz uma verdade relativa. Ao contrário, é
absoluta. Não permite perspectivas apenas do olhar, mas que ensina que é
preciso que tenhamos visão diante da vida e dos seus fenômenos, exatamente porque
compreende que amor, tem que ser amor. Verdadeiro, desinteressado...
Todo
conhecimento do mundo não significa nada em contraste com o conhecimento de
Deus. E a verdade dEle é de que a vida está contida nEle. Quem morrer estando
com Ele, tem a vida eterna. Independente da história de vida que viveu. Para
Ele, a morte é um sono e é Seu o dom, o poder do despertar. Quem crer nEle terá
essa vida eterna. E a lógica é a mesma para quem não crer nEle, não terá a vida
eterna. Aceite ou não o homem, essa é a logica absoluta da vida!
Ainda
bem que estamos aprendendo que sem a sabedoria de Deus nessa vida somos nécios.
Que Deus nos ajude a sermos humildes diante dessa verdade e a buscar a
sabedoria de Deus para sermos capazes de sermos felizes e nos sentirmos em paz,
embora cansados, deprimidos, em dor física, em estágio terminal ... nEle a vida
não se esgota. Toma um tempo de descanso para depois ser vivida em plenitude.
Quanto
a Nietzsche, ainda bem que estamos aprendendo que embora o néscio diga no seu
coração que não há Deus, isto não significa dizer que o tolo não acredita em
Deus e o sábio acredita. Daí devemos ficar alertas com relação as nossas
grandes demonstrações de religiosidade! Como estamos vivendo, na prática em
relação ao nosso próximo, toda a verdade que a gente conhece e anuncia? Como
estamos em relação àqueles que estão sob os nossos cuidados e que aparentemente
são ‘inúteis por não terem nada mais a oferecer na vida’?
Eu
tenho compreendido que a existência deles é para nos tornar mais humanos. É
para nos desnudar a alma e a gente aprender a ser como Jesus foi para cada ser
humano: um dom de Deus!
Que bom
que a gente está aprendendo que nem todos os que acreditam em Deus são sábios.
Isto nos alerta a descer do pedestal religioso! Afinal, pode haver pessoas
religiosas que são tolas e não religiosas que são sábias.
O
pensamento bíblico, que é a verdade de Deus, nos ensina que devemos reconhecer
que não somos sábios por nós mesmos. Devemos estar consciente de nossas
tolices. Nesse reconhecimento está o inicio da verdadeira sabedoria. Esta que
nos faz caminhar o processo da aprendizagem da Verdade Absoluta, esta que
conhecemos e está personificada em Jesus. Aqui se encontra o sinal de que
estamos abertos para escutar outras pessoas. Foi isto basicamente que Jesus
ensinou: amar o próximo como Ele amou cada ser humano. Eu não poderia comentar
diferentemente este vídeo, pois compreendo que a verdadeira sabedoria de viver
está misteriosamente relacionada ao Senhor nosso Criador. A verdadeira sabedoria não é um conceito.
Sabedoria é uma pessoa: Jesus Cristo. Ter sabedoria é ter Cristo no coração. E
isto é tudo o que precisamos para uma vida prática em paz.
Ele tem
o dom da vida. A morte não é e nem nunca foi um problema para Ele. No dia que
compreendemos isto encaramos a morte como um estado de descanso. A olharemos
diferente, sem medo e sem angustia, exatamente porque compreendemos que tudo é
só uma questão de tempo. Estaremos maduros a ponto a desejar o direito de
descansar do sofrimento e da dor. É somente, por isso que o autor da vida
retira Seu dom e exalamos, então, nosso último suspiro. É por isso, por
respeitar e valorizar a vida, que devemos deixar em Suas mãos o momento do
descansar. Aqui é claro, estou falando no processo normal do ciclo da vida. A
discussão a respeito da morte violenta, fruto da ação da maldade humana é outra
discussão ...
Grande
beijo e obrigada por compartilhar comigo tão linda mensagem!
P.S. Resposta a nossa leitora Luciana.
P.S. Resposta a nossa leitora Luciana.
Ruth Alencar
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