De Olhos Fechados

“De olhos fechados porque é de olhos fechados que nós enxergamos a vida!” (Pr. Diego Barreto)

Este texto é uma transcrição do BibleCast 59. Se você quiser ouvir o áudio com o diálogo original aqui https://soundcloud.com/heroisbc/biblecast-59-de-olhos-fechados. Lembrando que o inicio do tema começa no tempo 35:00

Os pastores Junior, Diego e Flavio Inahara (direto do Japão), conversam sobre uma das forças mais poderosas do universo. Algo tão impressionante que é capaz de conquistar a vida e a morte de olhos fechados! Prepare-se para uma viagem iluminada sobre uma das bases da vida cristã: A 0ração!

“Este é um tema crucial na vida de um cristão. Nenhum cristão pode viver o cristianismo sem ter este elemento em sua vida.

O que é a oração? Como devemos orar? Se Deus já sabe de tudo por que eu devo Lhe apresentar meus pedidos de oração?

Frequentemente, se você não tomar cuidado, você não pede a Deus, você age como se Ele já soubesse. Quando a gente vai fazer uma programação da igreja, uma programação especial de reencontro, por exemplo, enviamos convites para ex adventistas divulgando data, horário, etc

A programação, os convites, o ensaio da programação, o empenho que estamos tendo, os cantores convidados…  Podem nos levar a pensar, no dia da realização do evento, que tudo o que estamos fazendo desobriga-nos de ajoelharmos, porque Deus está vendo tudo! Achamos que já basta e que não precisamos nos ajoelhar e pedir a Deus que envie os convidados. Pensamos: Deus já está vendo o nosso esforço.

Você que é diácono, ancião, você ora por cada programação da igreja? Por exemplo, você pensa assim: ‘Hoje é quarta, vai ter culto vou orar ou você diz: Não preciso orar Deus já sabe e vai abençoar?’

Na minha igreja tem um ancião que faz isto. Quando ele é comissionado para ser o responsável pela plataforma do dia de culto ele ora de madrugada por todos os que farão parte, tanto pelos componentes da plataforma como pelo pregador e antes do culto comunica a todos que foram objetos de suas orações.

A pergunta é: Precisa? Deus já não sabe que vai haver culto? Em qual hora está marcada sua realização e que os dias de culto são domingo, quarta e sábado? E que a gente está firme e animado querendo que as pessoas venham?

Sim, com certeza, pois oração implica em relacionamento com Deus. É bom lembrar que religião significa religação, pois nós, os seres humanos, fomos desligados de Deus. O pecado causou isto. Então, nunca haverá entre mim e Deus um link, uma conexão, se não houver relacionamento. A oração é conversar com Deus. É abrir o coração a Deus como a gente faz a um amigo.

Embora Deus saiba da realidade individual de cada um de nós, de nossos problemas e necessidades, Ele deseja que Seus filhos, em reconhecimento as Sua autoridade como Pai, O busquem.

Deus deseja que Seus filhos se apresentem diante dEle através da oração e abram seus corações e compartilhem com Ele suas preocupações e alegrias. 

Tem gente que fala que isto é uma loucura! Que não é uma conversa, pois o que ora está falando sozinho. É lógico que isto demanda fé, pois ao fechar os olhos você crê que pode estabelecer um diálogo com Alguém que não está vendo. Isto realmente requer fé! Pois, é um ato de fé e de confiança.

Há pessoas que definem a oração como um monólogo, pois parece que o que ora está falando sozinho. A Bíblia fala em conversa com Deus, relacionamento. Ela nos instrui a orar em nome de Jesus.

Ou seja, Deus vai transformando você. É como se fosse um representante de Cristo. Como se estivesse no lugar dEle. Não se trata de uma palavra mágica. Orar “em nome de Jesus” não é nenhum ‘abracadabra’! Muita gente pensa que tem que finalizar a oração com a expressão ‘em nome de Jesus, amém’, senão não vai, não funciona. É como se fosse a palavra mágica final. É como enviar uma carta sem o selo.

A expressão ‘em nome de Jesus’ nos foi ensinado porque Deus quer que você olhe para você e pense: Será que estou em nome de Jesus mesmo? A minha vida é parecida com a de Cristo? Esta é uma oração que Jesus faria? A minha vida é parecida com a de Cristo? Eu posso usar o nome dEle? Falamos em nome dEle e não no nosso nome,  porque somos pecadores.

Deus quer que com isso, pensando nisso, a gente vá se tornando mais semelhante a Cristo nos nossos atos. A gente vai adquirindo a consciência de que a gente precisa melhorar um pouco. Não se trata de ter que tornar-se um santo para que Deus escute a oração. Ao contrário, é a ideia de relacionamento crescente, de ser transformado porque há um processo de relacionamento. Afinal, quando uma pessoa inicia um relacionamento com Cristo não se acha nada parecida com Cristo.

A frase final vem carregada de significado. É um lembrete para nós!

A oração é um diálogo com Deus, pois temos a nossa disposição a Sua Palavra. O pastor batista, John Piper diz que é importante memorizar as Escrituras, pois através das Escrituras Deus fala conosco. Há uma função em memorizarmos versos bíblicos.

E certamente não é para encontrar os textos de forma mais rápida. No relacionamento com Deus Ele fala conosco através da Sua Palavra. E falamos com Ele através da oração. O que estamos dizendo é que decorar versos da Bíblia me ajuda na oração. Na verdade, penso que Deus tem muitas formas para Se expressar conosco. Mas, se tem uma forma correta, certa, segura de Deus vai falar com o ser humano e ai vai surgir um diálogo é através da Sua Palavra.

O que estamos dizendo é que decorar versos da Bíblia me ajuda na oração. Ou seja, Deus quando vai falar comigo me faz lembrar de textos bíblicos! E quanto mais textos bíblicos eu tiver na mente mais Deus Se comunica comigo. Isto significa que se eu não tiver texto bíblico nenhum na minha mente como Deus vai me fazer lembrar daquilo que eu ainda nem li?

Isso é sensacional! Jesus disse que Sua Palavra é a Verdade e quando eu me apoio naquilo que a Bíblia afirma é porque tenho certeza de que ela é a verdade.

Tem gente que diz que não devemos orar em voz alta porque o Diabo está ouvindo.  Tem gente que só ora em silêncio. Na verdade, há momentos para os dois tipos. Temos que ter esses dois tipos de oração. Não façam exclusivamente oração em silêncio, nem exclusivamente em voz alta.

Para que haja de fato um diálogo é necessário o conhecimento mútuo. Então, embora a gente esteja ali orando, pedindo, clamando a Deus, mas se não soubermos nada de Deus, não lermos a Bíblia, não conhecermos Suas promessas, fica mais difícil o relacionamento, o aprendizado. Quanto menos texto bíblico eu tiver na minha mente mais difícil será ouvir a voz de Deus.

É todo poder quando você está conversando com Deus e a sua mente traz à lembrança as promessas de Deus escrita em Sua Palavra. O diálogo se torna vivo! Ou quando sua mente lhe dá certeza de que você pode pedir, clamar ao Senhor, pois escrito está na Sua Palavra.

Quando você estuda a Palavra de Deus, guarda Suas promessas e advertências em seu coração pode ter a certeza de que o Espírito Santo trabalha, na hora em que você está orando, para lhe lembrar da Palavra de Deus e lhe trazer a resposta para sua oração. E neste instante ocorre o diálogo.

Quando você se dispõe a estudar a Bíblia e você lê algo que você entende ser a resposta de Deus para alguma situação é algo maravilhoso. As duas coisas principais do cristianismo, o relacionamento com Deus e nossa religião, que é a oração e a leitura da Bíblia, elas se completam. Uma depende da outra! Por que o judeu ficava decorando o texto bíblico?

Só conhecemos a Deus pela Bíblia. Quem Ele é, o que Ele fala, o que Ele pensa, por que Ele faz, onde Ele que chegar, etc. A mente divina está na Palavra. Quando entendemos Deus o momento de oração é uma experiência maravilhosa! Reconhecemos à Sua voz. Sabemos que é Ele que fala conosco.

Na Bíblia temos um modelo para seguir. Jesus é o nosso modelo. E há coisas marcantes na vida de Jesus. Ele orava e tinha as Escrituras em Seu coração. No momento da tentação Ele sempre respondia: ‘está escrito’. Ele lia a Bíblia, Ele Se retirava para lugares para orar.

Salmo 119:11 : ‘Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.’

Por que nos distraímos quando estamos orando?

Uma questão importante. Há dois autores que têm iniciado estudos onde afirmam que o nosso cérebro vai mudando de acordo com o uso que fazemos dele. Até o inicio desta década acreditava-se que somente o cérebro de uma criança pode sofrer mudanças. O que era impossível para o cérebro de um adulto. Hoje, se sabe que qualquer cérebro se adapta, evolui.

Ou seja, a maneira como você utiliza seu cérebro ele vai alterar o modo como funciona.  Hoje estamos com muitas janelas abertas: internet, facebook, twiter, whatSapp, etc. E a gente faz várias coisas ao meu tempo!

A gente não grava mais as coisas na mente. A gente grava nos programas. Temos um programa para guardar endereços, outro para agendar compromissos.

O que está acontecendo é que estamos fazendo um uso do nosso cérebro que está destruindo a nossa capacidade de pensar profundamente e de se concentrar. E é aqui que mora o perigo! A gente faz uso dessas coisas e elas são boas, pois nos ajudam muito. Mas, isto está alterando nosso cérebro. Você que usa muito a internet tenta ler um livro! A concentração é muito mais difícil! O mesmo acontece com a oração. Nós dependemos da nossa capacidade de concentração para orar. E como a gente vai perdendo isso a gente vai orando cada vez menos.

Recentemente um estado americano aboliu a escrita de mão. O aluno aprende a digitar. Isso não é bom! Na verdade tudo isto ainda é um assunto bem polêmico e não há consenso entre os cientistas. Sempre existe os que falam mal da tecnologia e os que falam bem.

Porém, se tudo isto está prejudicando nossas orações eu já reputo como ruim. Uma das soluções para este problema pode ser a própria oração.   Porque se você mantem uma vida diária habitual de profunda oração seu cérebro não vai se alterar porque você tem um hábito de profundidade.

O que acontece é que o cérebro está se alterando para um hábito de superficialidade, raso.  Porque a gente faz atividades rasas. São muitas atividades ao mesmo tempo e são rasas! Não vai profundo em nada.

O que sabemos é que se ficarmos do jeito que estamos, cada vez vamos orar menos até não orarmos mais e este é o projeto de Satanás. Se pararmos para pensar o comportamento das pessoas tem mudado em relação à Bíblia. Hoje é muito mais fácil encontrar um texto bíblico no iphone ao invés de folhear a Bíblia. Ou, então, ao invés das pessoas estarem lendo a Bíblia, elas a estão escutando. Não que seja errado. É provável que a modalidade escolhida seja para facilidade. Isto também vai acomodando um pouco o cérebro.

Não sou contra a utilização de bíblia em mídias, mesmo porque eu a uso. O problema é que a gente se apega a estas pequenas ferramentas que nos auxiliam e isto acaba se tornando muletas para a gente não estudar a Bíblia. Então, eu não sou contra o uso.

Mas, se você só usa quando for para pesquisar um texto, e normalmente quando uma pessoa quer pesquisar um texto ela quer comprovar sua própria ideia. Ela não está preocupada em achar o que a Bíblia fala. Ela está preocupada em achar o que ela está dizendo se tem na Bíblia.

Então, essas ferramentas são interessantes, mas você não pode limitar seu uso da Bíblia a isso. Inclusive o próprio áudio ele reforça muito você ouvir a Bíblia, mas só ouvir a Bíblia não vai adiantar. Estar ouvindo a Bíblia no carro tem horas que você se distrai. Você estará fazendo um uso raso.

Na Bíblia você grifa criando um recurso para lembrar o texto. Você teria que usar o cérebro para lembrar onde está o texto.

Se você tem menos ideias na sua cabeça você faz menos sinapses de ideias, menos relacionamentos de ideias. E sabedoria é isto saber fazer relacionamento de informações e ideias que você tem na cabeça. Se não tem nada mais na sua cabeça, porque tudo está no Google, você não poderá relacionar nada.

Quanto menos você tem da Palavra de Deus na sua mente, menos você terá conhecimento para falar de você mesmo para Deus. Menos estímulo porque o que lhe motiva para buscar Deus quando você tem um problema ou o que motivaria a você a um relacionamento se você não O conhece?

Veja que interessante:

“Frequentemente, durante nossas atividades diárias, é apropriado elevar a Deus petições silenciosas. Mas, durante nossos momentos devocionais, a oração audível mantém a mente concentrada em Deus. Jesus orava audivelmente.

Os discípulos ficaram tão impressionados quando ouviram o Salvador orando audivelmente que Lhe pediram que os ensinassem a orar como Ele fazia (Lucas 11:1). No Getsêmani, Jesus se comprometeu a fazer a vontade do Pai a qualquer custo. O evangelho de Mateus relata que Jesus implorou três vezes, dizendo: “Não seja como Eu quero, e sim como Tu queres.” Obviamente, Jesus estava orando em voz alta (ver Mateus 26:36-44).O livro de Hebreus nos diz que Jesus oferecia, ” com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem O podia livrar da morte” (Hebreus 5:7).” (Pr. Mark Finley)

E quanto ao tempo. Quanto tempo orar?

O tempo é importante, mas não existe um padrão, uma obrigatoriedade. O tempo é o que você precisa para se relacionar. Há momentos em que são propícios para um tempo a mais, com uma conversa mais longa com Deus. O tempo está relacionado ao prazer, a alegria que você tem para conversar com Deus. Quanto mais você gosta de Jesus, mas você vai querer andar com Ele.

Orar sem cessar é um tempo que dura o dia todo. É você está constantemente na presença de Deus. Em todo momento você tem a certeza de que Deus está próximo de você. É passar o dia com a ideia de que Deus está próximo de você e você dEle.

Se Deus sabe de tudo para que a gente tem que pedir?

Vi que uma espessa nuvem os envolvia e que uns poucos raios de luz da parte de Jesus penetravam a nuvem. Olhei para ver aqueles que recebiam a luz, e vi indivíduos orando fervorosamente pela vitória. Haviam-se empenhado em servir a Deus. Sua fé perseverante foi galardoada. A luz do Céu foi derramada sobre eles, mas a nuvem escura sobre a igreja em geral era compacta. O povo estava indolente e entorpecido. Minha agonia de coração era grande. Perguntei ao anjo se aquela escuridão era necessária. Disse-me ele: “Veja.” Então vi que a igreja se estava erguendo e pleiteando ferventemente com Deus; então, raios de luz começaram a penetrar as trevas e a nuvem foi dissipada. A pura luz celestial incidiu sobre eles, e com santa confiança sua atenção foi atraída para cima. Disse o anjo: “Esse é privilégio e dever deles.”

Satanás desceu com grande poder, sabendo que tem pouco tempo. Seus anjos estão ocupados, e grande parte do povo de Deus permite ser embalada e posta a dormir. A nuvem novamente apareceu e pairou sobre a igreja. Vi que apenas mediante sincero esforço e perseverante oração esse encanto seria quebrado.” (Ellen White -Testemunhos para a Igreja vol.1-   capítulo 31)

Temos o privilégio de um poder enorme que é a oração.

Muita oração, muito poder. Todo poder! A oração não faz Deus descer até nós, mas nos eleva até Ele. Conheço a história de uma mãe que orou por 40 anos pela conversão de seu filho. No 40º ano ele tomou sua decisão.

A oração não tem o poder de fazer mágica, mas ela tem o poder para colocar influência ao redor da pessoa por quem fazemos intercessão. Não que Deus vá tirar dela o livre arbítrio para que ela tome uma decisão. Mas, que quanto mais eu orar por alguém, mais influência ela receberá a respeito da verdade.

Isto tem a ver com o grande conflito. A luta entre o bem e o mal. E esta luta é real.  Ou seja, desde que o homem caiu há uma guerra. Nós aqui neste mundo estamos no terreno do inimigo. A oração é a arma para derrotar os poderes do império. Através da oração damos a Deus permissão para atuar poderosamente em nosso favor. Nesta luta universal Deus voluntariamente Se limita. Deus não viola nosso poder de escolha, Indo contra o meu livre arbítrio.

Deus não força a ninguém servi-LO. Ele está fazendo tudo o que pode para salvar a humanidade dentro dos limites das leis do conflito entre o bem e o mal. Se eu orar ou não pela minha família Deus estará agindo porque Ele coloca Sua medida de proteção que Ele dá através dos Seus anjos.

Jeremias 29: 10-13 “Assim diz o Senhor: “Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu cumprirei a minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de volta para este lugar. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvi­rei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.”

Embora Deus houvesse prometido a redenção após 70 anos, Ele deu a condição para agir. O povo deveria busca-LO. Deus respeita a vontade do Seu povo. Se eles não orassem pedindo Sua intervenção e resgate, Deus não os libertaria.

A oração não é para transformar a vontade de Deus, mas para me transformar. Para que eu esteja apto para receber a benção. Eu posso pedir algo que será uma maldição. Se for para minha maldição, Deus não me dará. Deus é muito sábio para errar.

Na hora que formos pedir algo a Deus é pedir o que queremos, coloquemos em Suas mãos a decisão, mas devemos pedir o que queremos.

“Precisamos orar mais, e falar menos.” (Ellen White – Reavivamento Verdadeiro)

História 1:

O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.

O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos.

Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.

No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: “Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo”. Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:

A confissão aberta de qualquer pecado não confessado

. O abandono de qualquer ato duvidoso

. A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse

A confissão de Cristo abertamente (2)

Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.

Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes.

Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As “Irmãs Cantoras”, que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.

O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.

Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus “parecia ser universal e inevitável”, invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também “nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas” .

“Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca.”

O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações. Fonte: http://www.avivamentoja.com/pmwiki.php?n=Passado.Gales

História 2:

“Estávamos preparados para tudo. Mas não para velas e orações”. A declaração foi dada pelo membro do Comitê Central da Alemanha Oriental (RDA), Horst Sindermann, pouco antes de sua morte, e referia-se à derrubada do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989. As reuniões de oração de uma igreja evangélica foram decisivas para a mobilização popular que derrubou aquela estrutura de concreto que separava o mundo.

As orações da paz começaram o processo que levou o povo a derrubar o muro de Berlim. Deus estava nisso! Flores enfeitavam a igreja de dia e velas chamavam a atenção à noite. O povo, mesmo os não cristãos, se achegavam esperançosos e confiantes. A igreja orava. A mobilização espontânea confundia a repressão.” Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/oracoes-foram-fatores-determinantes-para-a-queda-do-muro-de-berlim.html

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