Um Segundo Motivo para não Julgar

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Pelo contrário, tomem a decisão de não pôr tropeço ou escândalo diante do irmão.” Romanos 14:13

Mesmo aqui em Romanos 14, Paulo apresentou uma razão básica para não julgar nossos irmãos: que o julgamento pertence somente a Deus. Portanto, as pessoas não têm que prestar contas umas às outras, mas a Ele. Como resultado, julgar outra pessoa é se colocar no lugar de Deus. Portanto, o motivo número um é muito sério.

No versículo de hoje, Paulo nos dá uma segunda motivação para parar de julgar os outros. É derivado do amor cristão. Os crentes que são firmes na fé serão considerados por seu amor com a consciência e os escrúpulos de seus companheiros mais fracos na igreja, que podem não ter descoberto de quais assuntos depende nossa salvação. Em Romanos 14:14-23, Paulo enfatiza que os crentes “mais fortes”, por causa de sua fé e amor, devem ter cuidado para não ofender os mais fracos.

Na verdade, Paulo agora começa a desenvolver um argumento que implica que, se algum julgamento for realizado, ele não deve resultar em crítica, mas sim na decisão de não fazer com que outros tropecem ou caiam.

A palavra “tropeçar” que o apóstolo usa na passagem de hoje é interessante. Pode ser traduzido como “obstáculo”. Essa palavra também aparece em 1 Coríntios 8: 9, onde Paulo nos dá a mesma advertência, também em relação à comida. Depois de escrever que a comida oferecida aos ídolos não deve oferecer nenhuma dificuldade aos cristãos, ele prossegue dizendo: “Mas tome cuidado para que a sua liberdade [de comer tal comida] não seja uma pedra de tropeço para os fracos.” A ideia central expressa pela palavra é que, ao dar um passo, o pé atinge um objeto fazendo com que a pessoa perca o equilíbrio.

Paulo usa o termo para ilustrar que o cristão nunca deve fazer nada que desperte preconceito ou seja de alguma forma um obstáculo que cause a queda de outros.

O crente, portanto, deve viver uma vida responsável. Apesar de sua liberdade, os cristãos não querem fazer nada, incluindo julgar e condenar outros, que possa causar danos a seus irmãos. Esse pensamento nos lembra as palavras de Cristo, que disse: “Melhor seria” do que para aquele que fere os fracos “ter uma pedra de moinho pendurada no pescoço e mergulhada nas profundezas do mar” (Mateus 18:6).

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