Conversando com Timothy Keller e Richard Coekin sobre Gálatas 3

Fonte: 90 dias em Gálatas, Juízes e Efésios/Timothy Keller, Richard Coekin; tradução de Jonathan Silveira. — São Paulo: Vida Nova, 2019.

Gálatas 3: 1-14

Ó gálatas insensatos! Gálatas 3.1-9

Se os dois primeiros capítulos de Gálatas dizem respeito à defesa pessoal de Paulo — que usa sua história pessoal para provar que a mensagem que prega é uma revelação direta de Deus —, nos capítulos 3 e 4 temos a defesa teológica que Paulo faz do evangelho. Ele esboça o conteúdo essencial da mensagem do evangelho e o defende com uma variedade de argumentos.

O evangelho e a Galácia

Leia Gálatas 3:1-5.

Paulo começa lembrando aos gálatas como eles saíram do paganismo e vieram a Cristo.

O que foi apresentado a eles (v. 1)?

Como eles reagiram (v. 2 — pense em que resposta Paulo espera de sua pergunta!)?

Quem eles receberam em consequência de sua reação (v. 2)?

Foi assim que os gálatas começaram como cristãos. Agora, no entanto, eles haviam começado a pensar de modo insensato, acreditando que precisavam fazer algo mais para continuar sendo

cristãos.

Em que eles começaram a confiar a fim de “alcançarem seu objetivo” (v. 3)?

Paulo está alertando os cristãos gálatas de que é fácil retroceder para a justiça pelas obras à medida que tentamos vencer o pecado e viver a vida cristã. Não obstante, precisamos lidar com o pecado não por meio da confiança no “esforço humano”, mas, sim, por meio da “[crença] naquilo que vocês ouviram” — o evangelho.

O ponto de partida de cada dia de nossa vida como cristãos é dizer a nós mesmos aquilo que Martinho Lutero (o grande reformador do século 16) dizia a cada manhã: “Você é aceito”. Não importa o que fazemos ou não fazemos. Por meio de Jesus, ainda somos aceitos.

A vida cristã começa somente por meio da fé no Cristo crucificado; e continua somente por meio da fé no Cristo crucificado — algo que a igreja dos gálatas havia esquecido!

O evangelho e Abraão

Leia Gálatas 3.6-9.

O que Abraão “fez” (v. 6)?

O que Deus deu a Abraão mediante o que fizera (v. 6)?

Leia Gênesis 15.1-19 para ver o pano de fundo de Gálatas 3.6.

Isso nos fornece um maior discernimento a respeito do que é “crer” ou do que é “fé”. É confiar que Deus fará o que disse que fará, sabendo que é capaz de fazer o que não podemos fazer.

De que modo a fé salvadora de Abraão é um modelo para nós (Gálatas 3.9)?

Você está pedindo ao Espírito de Deus que o sustente e faça crescer como cristão ou está confiando em seus próprios esforços?

Você vive e pensa e ora como se sua fé o salvasse ou como se suas obras o salvassem?

A maldição da lei e a bênção da fé

Gálatas 3.10-14

Sou uma boa pessoa.” “Vou à igreja e vivo como a Bíblia diz que devo viver.” “Deus está contente com a minha maneira de viver, então estou bem com ele.”

Seja de modo consciente, seja de modo inconsciente, é muito fácil pensar dessa maneira. Paulo, porém, identifica o grande problema em encontrarmos nossa segurança naquilo que fazemos.

O problema

Leia Gálatas 3.10-12.

O que Paulo diz a respeito da pessoa que busca conquistar a aceitação de Deus (v. 10)?

O que confiar na lei tem que ver com a fé (v. 12)?

O destaque crucial no versículo 12 é “fazer”. Cumprir a lei de maneira perfeita levaria à aceitação de alguém por parte de Deus com base naquilo que essa pessoa faz.

Por que, então, esse método de buscar ser justificado está fadado ao fracasso (veja o final do v. 10)?

A solução

Uma vez que o início do versículo 10 é verdadeiro, como Deus pode considerar qualquer um de nós justo sem que ele seja injusto?

Se desobedeci à lei de Deus, estou sob sua maldição, enfrentando a vida — agora e eternamente — sem sua presença amorosa. Deus não simplesmente retirará sua maldição; e nada que eu possa fazer a eliminará.

Leia Gálatas 3.13,14.

Como Deus removeu sua maldição de nós (v. 13)?

Por que é importante o fato de Jesus não ter simplesmente recebido nossa maldição por nós, mas, sim, ter se tornado maldição por nós (v. 13)?

Cristo não foi um pecador. No entanto, na cruz ele foi legalmente tratado como se fosse um pecador. Ele se tornou pecado. E se Jesus se tornou o pecador que você é, então você se tornou perfeito e irrepreensível como ele é.

Leia 2 Coríntios 5.21; Romanos 3.21-26; 1Pedro 3.18.

Como essas palavras, escritas por Paulo e Pedro, aumentam seu apreço por Gálatas 3.13?

O resultado

Qual é a grande conquista de Jesus ao nos comprar da escravidão ou “nos redimir” (v. 14)?

O que Paulo nos lembra no versículo 14 é a maneira pela qual essas conquistas chegam até nós?

Qual é a finalidade da lei?

Gálatas 3.15-25

O relacionamento do cristão com a lei de Deus é uma questão prática relevante. A verdade definitiva da justificação pela fé nos leva a perguntar: “Por que, então, Deus nos deu sua lei?” e ainda:

“Qual é a finalidade da lei nos dias de hoje?”.

Paulo começa a tratar dessas questões complexas aqui.

Gálatas 3: 15-25

Leia Gálatas 3.15-18.

Qual é o exemplo que Paulo usa (v. 15)?

Uma vez que um acordo jurídico tenha sido feito (um contrato, por exemplo) e estabelecido (mediante assinatura, por exemplo), ele não pode ser alterado. Está estabelecido.

Que acordo vinculativo Paulo menciona em seguida (v. 16)?

Esses acordos encontrariam cumprimento em uma “semente” específica de Abraão, “que é Cristo” (v.16).

Por que, então, a lei de Moisés não conseguiu nem suplantar as promessas dadas a Abraão nem suplementá-las (v. 17)?

Qual princípio é estabelecido no versículo 18a? A salvação pode dar-se tanto por promessa quanto por lei?

O propósito da lei: número 1

Leia Gálatas 3.19,20.

Que pergunta Paulo faz no versículo 19?

Que resposta ele dá (v. 19)?

Então, um motivo pelo qual Deus deu a lei por intermédio de Moisés foi para mostrar ao povo de Deus como viver até que viesse aquele que cumpriria as promessas, isto é, Jesus Cristo, a “semente”.

O que o propósito da lei não é

Leia Gálatas 3.21,22.

A lei de Deus não é uma maneira alternativa de se tornar justo perante Deus, independentemente de sua promessa. Por quê? Porque a lei nunca teve a intenção de “transmitir vida”; ela foi dada a um mundo pecaminoso, “um prisioneiro do pecado”.

Como a lei de Deus poderia ter sido um meio alternativo para obtenção da justiça se pecadores não podem obedecer à lei de Deus? Se pensarmos que podemos ser justos por guardar a lei, teremos perdido por completo a finalidade da lei!

O propósito da lei: número 2

Leia Gálatas 3.23-25.

De que modo Paulo explica que a lei nos conduz a Cristo?

A lei não se opõe à promessa; ao contrário, ela a sustenta. A promessa se torna clara para nós somente por causa da obra da lei. Se conhecermos os padrões de Deus e a nós mesmos, saberemos quão longe desses padrões perfeitos nós sucumbimos.

Assim, será também um enorme alívio saber que podemos ser justificados por meio da fé no que Cristo realizou, e não em qualquer coisa que tenhamos feito!

Gálatas 3:26-29

Aba, Pai

Gálatas 3.26-29

A lei e o evangelho não são apenas estágios na história da redenção, no plano de Deus de salvar pecadores. Eles também são estágios na jornada de um indivíduo em direção a Deus.

Em Cristo Jesus todos vocês são…

Leia Gálatas 3.26-29.

O que é verdade acerca de cada cristão (v. 26)?

O que aprendemos a respeito do significado disso nos versículos 26 e 27?

Pare por um momento para pensar a respeito da imagem de estar “revestido de Cristo”. Quais são as implicações da metáfora?

O que Paulo está dizendo no versículo 28?

Como isso se desenrola do versículo 26 em diante?

Você pode ver o estudo completo de Gálatas aqui

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