Conversando sobre a Doutrina da Salvação e suas Metáforas

A história do conflito cósmico que envolveu a humanidade pode ser conhecida através das Escrituras Sagradas. Embora possamos encontrar vários desses registros ao longo da Bíblia, dois deles são preciosos:

1- Podemos encontrar referências no livro de Gênesis

2- Podemos encontrar referências no livro de Jó

“Jó é um livro muito antigo. Muitos estudiosos consideram-no como um contemporâneo de Abraão. Isso foi quase 2000 anos antes de Jesus ter sido feito carne. Pode até ter sido o primeiro livro bíblico a ser escrito. No entanto, aparece bem no meio das nossas Bíblias. Isto é por causa do gênero. É “literatura de sabedoria” – como Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares – por isso, está junto com eles. A literatura de sabedoria não é uma leitura “fast food”: é a Escritura que você tem de mastigar lentamente. Está muitas vezes cheia de enigmas e rimas e uma elaborada linguagem de imagens. O livro de Jó não é exceção.” Isaque Resende

O Deus Criador criou o ser que se rebelou contra Sua própria autoridade e soberania?

“Pois nEle foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele.” Colossenses 1:16

O grande conflito cósmico ocorreu entre Cristo, o Criador, antes de Sua encarnação como ser humano e Lúcifer, um querubim, uma de Suas criaturas celestiais.

Como todo soberano o Criador também tem Suas leis de governo. A lei do Deus Criador já existia antes de que qualquer de Suas criaturas, pois Sua Lei são Seus princípios éticos e de vida. São Ele mesmo, pois refletem Seu caráter de amor e justiça.

Nos céus, o Criador estabeleceu o Seu trono, e o Seu reino domina sobre tudo. Bendigam o Criador os Seus anjos, valorosos em poder, que executam as Suas ordens e Lhe obedecem à palavra. Bendigam o Criador todos os Seus exércitos, ministros Seus, que fazem a Sua vontade. Salmo 103: 19 – 21

“Aleluia! Louvem o Senhor do alto dos céus, louvem o Senhor nas alturas. Louvem o Senhor, todos os Seus anjos; louvem-no, todos os Seus exércitos celestiais. […] Louvem o nome do Senhor, pois Ele deu uma ordem, e foram criados.” Salmo 148 1-2, 5

O Combate do Bem x o Mal

“Então estourou a guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos lutaram, mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no céu. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.” Apocalipse 12: 7

Quem é Miguel, o Arcanjo?

“Tenham cuidado para que ninguém venha a enredá-los com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. Porque nEle habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Também, nEle, vocês receberam a plenitude. Ele é o cabeça de todo principado e potestade. Colossenses 2: 8-10

“Você era um querubim da guarda, que foi ungido. Eu o estabeleci. Você permanecia no monte santo de Deus e andava no meio das pedras brilhantes. Você era perfeito nos seus caminhos, desde o dia em que foi criado até que se achou iniquidade em você. Na multiplicação do seu comércio, você se encheu de violência e pecou. Por isso, ó querubim da guarda, eu o profanei e lancei fora do monte de Deus; eu o expulsei do meio das pedras brilhantes.” Ezequiel 28: 14 – 16

Nesta categoria estava Lúcifer, aquele que se rebelou a partir da geração de sentimentos malignos em sua mente: sentimentos de cobiça, de inveja e de intriga.

Lúcifer, o querubim que ocupava uma posição exaltada foi criado e era modelo de formosura. Com engano, calúnia e mentira levou a terça parte dos anjos a se rebelarem também.

“O ancião e o homem de respeito são a cabeça, e o profeta que ensina a mentira é a cauda.” Isaías 9: 15

“A sua cauda arrastou a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra.” Apocalipse 12: 4

“Não há registro na Bíblia de como se originou o mal no coração de Lúcifer, apenas narra que começou com ele e “nos expõe as consequências do mal. O objetivo de Deus é mostrar-nos que o mundo é regido por leis perfeitas estabelecidas para a preservação da vida, e que o desrespeito a essas leis pode ter consequências trágicas (…) Porém, não pode existir amor onde não existe liberdade. Portanto, a possibilidade de amar ou rejeitar a Deus, de servi-Lo ou abandoná-Lo, de fazer o bem ou o mal, era parte de um mundo perfeito. Se não existisse a possibilidade do mal, as criaturas celestes não seriam livres. Seriam escravas do bem. Fariam o bem porque não teriam opção de fazer o mal. (…) O mal não é a simples possibilidade. O mal é a rebelião contra os princípios do bem, é a escolha deliberada da possibilidade do mal.(…) Infelizmente esta foi a decisão de Lúcifer, o anjo mais famoso do universo. Ele se rebelou contra Deus e tentou derrubá-Lo do governo celestial. Acusou o Criador de duas coisas: em primeiro lugar, na opinião de Lúcifer, as criaturas celestiais poderiam ser mais felizes e mais livres se não existissem todas essas leis que regem o Universo. Em segundo lugar, Deus, na opinião do anjo caído, era um ditador arbitrário que amputava a liberdade de Suas criaturas e portanto ele, Lúcifer, era a pessoa certa para governar o Universo. (…) Lúcifer começou a semear entre os anjos suas dúvidas e acusações. E Deus não podia permitir por tempo indefinido essa situação no céu.” (Pastor Alejandro Bullon. O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse – Como viver sem medo do futuro. Pág. 20- 22. Casa Publicadora Brasileira. 1998)  

“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. […] Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” 1João 3 4, 8

Em Gálatas 2:16, Efésios 2: 4 – 10 e Romanos 3: 21 – 26 temos a declaração mais completa de Paulo sobre o plano da salvação.

O que estes versos estão dizendo? O que significa dizer ‘a justiça é sem lei’?

Significa dizer que ela não é conquistada pela observância da lei. A lei de Moisés não é um método de salvação, mas uma profecia acerca de Cristo e Sua justiça;

A justiça vem ‘mediante a fé em Jesus’. O único critério de julgamento divino é a obediência de Cristo que fez o bem e amou. Isto, Deus requererá de nós: fazer o bem e amar.  

Um dia no passado uma criatura cobiçou a soberania do Criador. Os profetas Isaías, Ezequiel, Daniel e João nos revelam. Como explicar algo que por si só é injustificável?

“Então estourou a guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão.” Apocalipse 12:7

Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo Miguel com as de Cristo, podemos concordar como outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry, que identificam Miguel como Cristo e não um simples anjo (ou um ser criado).

O fato é que Cristo, uma das Pessoas da Trindade, assumiu desde os tempos da eternidade a defesa de todos aqueles a quem o ser rebelde aprisionaria com sua rebelião e ingratidão. Ao ponto de Se fazer carne e ser um de nós. E ao se fazer ser humano Ele Se fez menor que os anjos.

Filipenses 2: 5-8 diz: 5Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, 6que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. 7Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, 8ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Ele nunca deixou de ser quem Ele era: Deus.

Em Apocalipse 12:12 está escrito: “Por isso, alegrem-se, ó céus, e vocês que neles habitam. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta.”

Na rebelião junto ao trono do Senhor do universo ele perdeu. Foi expulso por Miguel, Cristo antes da encarnação como ser humano. Ele fora expulso do lugar onde Deus habita, mas até a cruz podia circular pelas regiões celestiais, vemos isto através do Livro de Jó.

Nesta passagem de Apocalipse 12:12 a declaração se refere a expulsão agora das regiões celestiais. Satanás não pôde mais circular. Estava preso à Terra. Agora a Terra recebe a atenção ininterrupta dele. Embora o mal e o sofrimento pareçam sem fim, o término destas coisas é certo. A cruz nos libertou. A morte de Jesus na cruz expulsou definitivamente Satanás de ter acesso às criaturas celestiais e o aprisionou à Terra.

Gênesis 2: 15-17 “O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 16E o Senhor Deus ordenou ao homem:

— De toda árvore do jardim você pode comer livremente, 17mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.”

Romanos 5:12 diz que “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram.”

Romanos 3:23 diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”

Qual a lógica?

1) O pecado que entrou no mundo por intermédio de Adão causou a morte (Gênesis 3:1-6)

2) todos devem ter pecado porque todos morrem.

3) Uma vez que todos pecaram, todos merecem a morte. O pecado nos destituiu da imagem de Deus, segundo a qual fomos criados. Deus colocou dentro de nós a eternidade. O pecado nos arrancou dos braços de Deus, mas Sua graça nos trouxe de volta. Por isso Jesus afirmou em João 10: 27-30 : “27As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo, e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” 

Ele também disse em João 10: “17Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. 18Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.”

‘sangue’ do sacrifício de Cristo é central para a obra divina de salvação. É no sangue derramado na cruz que se fundamenta cada uma das metáforas da SALVAÇÃO.

Metáfora é uma ilustração. É uma forma de ilustrar. Muitas vezes ficamos confusos porque a Bíblia em um momento fala em redenção, às vezes em salvação, às vezes em reconciliação, às vezes em justificação, às vezes em perdão, às vezes em propiciação. Alguns desses termos parecem mais simples, mas outros parecem extremamente complexos e complicados. Todos esses termos são metáforas! São ilustrações daquilo que Deus faz por meio de nós por meio de Cristo Jesus.

. Romanos 3:25 “a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos, 

Propiciação é alguma coisa que leva alguém a perdoar uma ofensa recebida, ou a proceder misericordiosamente para com o ofensor. (sacrifício dedicado)

Outra metáfora utilizada por Paulo no verso 25 é a metáfora da propiciação.

E esta metáfora vem de um contexto de sacrifício num mundo antigo. Os pagãos na antiguidade, e possivelmente hoje em algum lugar no mundo, sacrificam. Os pagãos sacrificam. E por que sacrificam? Porque eles querem aplacar a ira de Deus ou a ira dos deuses. Então, existe uma estiagem muito grande. A terra para de produzir. Há uma seca muito grande.  Os deuses estão irados. A ira dos deuses precisa ser aplacada. E de que forma eles buscavam aplacar a ira de Deus? Mediante sacrifício. Eventualmente até sacrifícios humanos. Ou então, está chovendo demais? Inundações? Os deuses estão irados. Uma epidemia? Os deuses estão irados. E Deus precisa ser aplacado. O apóstolo Paulo trabalha com essa metáfora, a ira de Deus sendo aplacada ao introduzir a metáfora da propiciação.

Precisa o nosso Deus ter Sua ira aplacada? Sim! A Bíblia fala na ira de Deus. Só que a ira de Deus é contra o pecado. O problema é quando eu não quero abrir mão do meu pecado. Neste caso, a ira de Deus contra o pecado se confunde contra a ira de Deus pelo pecador que não quer abrir mão do seu pecado. Mas, a Bíblia fala sobre a ira de Deus! Este, porém, não é o nosso tema. Então, aqui vem a noção do cordeiro sacrifical (Levítico 17:10-11), de Jesus, o Cordeiro de Deus (João 1:29), o perfeito sacrifício (Hebreus 9:12, 26-28; 10:12. Paulo desenvolve esta mesma metáfora em Romanos 1:18; 5:9; 1 Tessalonicenses 1:10.

A palavra grega ‘hilasterion’ significa propiciação.

A tampa de ouro sobre a arca chama-se propiciatório (Hebreus 9:5). O que ocorria sobre o propiciatório? Ali ocorria a segunda fase da expiação. Veremos sobre isto mais na frente.

Redenção envolve o pagamento de um resgate, pagamento de um preço. Nós só podemos ser justificados mediante o pagamento de um preço. Isto é importante! Prestem atenção neste ponto. Paulo diz no versículo 24: ‘sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção (o pagamento de um resgate) que há em Cristo Jesus’, Deus não pode perdoar de outra forma. De que forma esse preço é pago? 

Propiciação. Com o Seu sangue. Essas duas metáforas chamam a atenção para a necessidade da morte de Cristo. Para que nós fôssemos salvos Jesus precisava morrer. Não havia outra forma!

Para quem o preço é pago? Houve um tempo que na tradição da igreja pensava-se que o preço era pago para o Diabo que tomou conta, usurpou. Deus não faz negócios com o Diabo! O preço é pago porque a justiça de Deus o exige. Porque Deus é santo. Deus é puro! É a justiça de Deus que exige que alguém morra em lugar do pecador. Estas duas metáforas são importantes e elas se complementam.

‘Sua Justiça’: Justiça de Deus significa o caráter justo de Deus e a justiça que Ele derrama sobre nós.

A pergunta é: Como vamos entender esta expressão ‘sua justiça’? Existem duas possibilidades:

Quando a Bíblia diz que o Espírito Santo derrama o amor de Deus em nosso coração. O que significa isto? O Espírito Santo traz o amor que Deus tem por nós, até nós. Ou, o Espírito Santo derrama o amor de Deus em nosso coração. É o Espírito que nos faz amar como Deus ama.

Justiça de Deus é uma justiça que vem de Deus, um dom, ou é um atributo de Deus?

Vejamos:

Em Romanos 3: 21, 2-26 Paulo usa a palavra grega ‘endexis’ que em português entendemos como ‘manifestar’

Em Romanos 3: 21 ‘Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;’

Manifestar aqui tem o sentido de revelar.

Em Romanos 3:25-26 não tem o mesmo sentido do verso 21.

25a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar (provar) a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos, 26tendo em vista a manifestação (comprovação) da sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.’

Nos versos 25-26. A tradução foi fraca, porque manifestar tem mais a ideia de revelar. Quando Paulo deu sentido de prova, demonstração, comprovação. É uma palavra jurídica. É uma palavra mais forte.

‘endeixes’ é uma palavra jurídica nos dias de Paulo. Ela era usada num contexto jurídico e que significa ‘prova’, ‘evidência’, ‘demonstração’, ‘comprovação’ de alguma coisa. É aquela evidência que comprova ou a inocência ou a culpa.

Romanos 3: 25 “a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para comprovar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos,

Aqui justiça é um atributo.

Romanos 3: 26 26  ‘tendo em vista a comprovação da sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.’

O que Paulo está dizendo é que mediante Jesus, Deus provou a Sua justiça. A justiça de Deus é alguma coisa que precisa ser demonstrada porque em algum momento Deus foi tolerante deixando pecados impunes.

Para falar em tolerância Paulo usa ‘paresis’ que significa condescendência, algo intencional. Significa passar por alto. Fechar os olhos.

Paulo está dizendo que o sacrifício de Cristo era necessário. Foi uma propiciação para que Ele, Deus, comprovasse que é justo. Por ter Ele, Deus, deixado impune, fechado os olhos. Feito vistas grossas aos pecados anteriormente cometidos.

Ora, o Deus que tapa os olhos aos pecados, que deixa pecados impunes é um Deus justo? Não! Porque Ele falou se pecares morrerás. Isto coloca a justiça divina em check.  Jesus morreu para comprovar que Deus é justo.

Deixar pecados impunes é algo contrário à natureza moral de Deus.

O salário do pecado é a morte. Deus não pode deixar o pecado impune, do contrário Ele não seria um ser moral. Para ser um ser justo, um ser moral, Ele tem que punir o pecador. Mas, Paulo diz que Deus deixou pecados impunes, colocando a Sua justiça sob suspeita. Agora Jesus como propiciação, agora no tempo presente (tempo de Paulo v.26) vindica as ações passadas de Deus.

O verbo vindicar significa mostrar que Ele agiu corretamente. Agiu justamente. A morte de Jesus isenta Deus de qualquer culpa. De que forma deixou Deus os pecados impunes antes da cruz?

Adão e Eva não foram punidos imediatamente após pecarem embora houvesse a lei. Milhares de anos depois Paulo fala em pecados impunes. Nem Moisés, nem Abraão, nem Davi, nem Adão e Eva estavam mais vivos quando Paulo proferiu estas palavras. De certa forma a justiça fora feita. Deus deixou pecados impunes ao perdoar pecados. Desde o pecado de Adão e Eva Deus começou a distribuir perdão com base no sangue de Cristo. Sangue de animais não cobre nenhuma transgressão. Era um tipo, um símbolo do que viria a ser o sacrifício de Cristo. Deus perdoava com base na Sua graça. Com base no Seu plano de enviar Jesus Cristo para morrer. Deus distribuiu perdões no tempo do Antigo Testamento e ao fazê-lo Ele não estava sendo justo porque o preço do resgate ainda não havia sido pago.

É muito fácil alguém citar Apocalipse 13:8: ‘e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.’

Mas, Ele morreu na fundação do mundo? Não, mas sim no plano de Deus. Na intenção de Deus. Porém, não de fato!

Paulo está dizendo que quando Jesus morreu as ações salvíficas no passado foram vindicadas. Todos os perdões que Deus distribuiu no passado estavam corretos.

Até a cruz, Deus não era ambas as coisas. Em relação ao pecador, antes da cruz Deus era justificador. Na cruz Sua justiça foi vindicada. Deus é justo!

. Romanos 5:9 “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”

Segundo a bíblia, justificar significa ser declarado justo diante de Deus, mesmo sendo pecador. É um ato de Deus, através da sua graça, em que ele perdoa os pecados do indivíduo e o considera justo, baseado na fé em Jesus Cristo.

A metáfora da justificação é a favorita de Paulo. Quando Paulo fala em justificação ele está pensando numa corte de justiça, na qual alguém é trazido para ser julgado. Existe uma série de acusações contra essa pessoa, mas no final ela é declarada inocente. Ou seja, ela é justificadaJustificação é uma expressão que vem de um contexto que é uma corte de justiça. É como se nós tivéssemos que comparecer perante o tribunal de Deus por causa de nossos pecados, dos erros que cometemos e ali, ao aceitarmos pela fé o que Cristo fez por nós, somos declarados inocentes. Deus me declara inocente. Deus me declara justo. Deus me justifica. Justificação significa isto, ser declarado justo.

. Efésios 1:7 “Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,” 

Reação do homem à ação de Deus.

“— Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Como Deus aceita o Pecador?

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores.”

“A lei veio para que aumentasse a ofensa. Mas onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reinasse pela justiça que conduz à vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.” Romanos 5: 8, 20 -21

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Redenção é o ato ou efeito de redimir ou remir, que significa libertação, reabilitação, reparo, salvação. É o ato de adquirir de novo, de resgatar, de tirar do poder alheio, do cativeiro. É livrar-se de um passo arriscado, é livrar-se das penas da morte eterna.

A metáfora da redenção era extraída do mercado de escravos nos dias de Paulo. Onde um escravo poderia ter a sua liberdade garantida mediante o pagamento de um resgate. O pagamento era feito e poderia ser pelo próprio escravo que ao longo da sua vida poderia acumular reservas suficientes para que um dia ele chegasse ao seu patrão e pudesse pagar o preço do seu resgate. Isto acontecia nos tempos de Paulo. Ou alguém generoso o bastante pagava o resgate daquele escravo. 

No Antigo Testamento ver Levítico 25: 47-55 e no Novo, Marcos 10:45; 1 Pedro 1:18-19; Apocalipse 5:9 […]

O ponto importante de Romanos 3: 24 é o de que um pagamento precisava ser feito. A ideia da redenção implica no pagamento de um preço. O pagamento de um resgate.

Colossenses 1:20 “e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

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A reconciliação é o processo de redimir o homem de seu estado pecaminoso e de trevas espirituais, restaurando-o a um estado de harmonia e união com Deus.

Pela fé em Jesus nós somos reconciliados com Deus. Então, reconciliação é uma metáfora daquilo que Jesus faz por nós, ou daquilo que Deus faz por nós por meio de Cristo. Pelo pecado nós nos tornamos separados de Deus, inimigos de Deus. Pela morte de Cristo nós somos reconciliados com Deus. Temos paz com Deus! Reconciliação é uma metáfora daquilo que Deus faz por nós em Cristo Jesus.

Se a reconciliação é uma palavra extraída das relações humanas, então o perdão é extraído do procedimento contábil, por exemplo. Lembram-se da parábola dos dois devedores contada por Jesus? Eles precisavam ter suas dívidas perdoadas porque era uma dívida impagável. Então, a palavra perdão é extraída do campo do comércio, das transações contábeis, onde alguém entra em dívida e não pode pagá-la. Então, a sua dívida é perdoada. Ser perdoado por Deus significa ter a nossa dívida perdoada. É outro aspecto daquilo que Deus faz por nós por meio de Cristo Jesus.

. Hebreus 9:13-14 “uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção. 13Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam quanto à purificação da carne, 14muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”

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Purificação é o ato ou efeito de tornar algo ou alguém puro ou purificado. Na Bíblia vemos inúmeras referências relativas à purificação. Uma vez que o pecado entrou no mundo, tornando os seres humanos impuros perante a santidade de Deus, foram comunicados maneiras pelas quais os homens deveriam se purificar.

Resumidamente, Cristo morreu a morte merecida pelos pecadores para que estes pudessem ter vida.

Deus não dá às pessoas a morte que elas merecem, mas o que não merecem, o livre dom da graça. O sacrifício expiatório não só destruiu a pena do pecado, isto é, livrou da culpa, mas também fez provisão para a ‘redenção’ humana, a ‘reconciliação’ e a purificação da poluição do pecado.

Paulo enfatiza aqui a razão da nossa necessidade de salvação. Precisamos da salvação por causa de algo que não estava nos planos de Deus e que entrou no mundo e arruinou com tudo e que é chamado de Pecado.

Romanos 3:21-26, que passagem bíblica poderosa!

Um resgate precisava ser feito para que fôssemos justificados gratuitamente.

A interpretação tradicional é de que nos versículos 21 – 22, é um dom e 25 – 26 é um atributo. Eu sou pecador, todos pecaram e carecem da justiça de Deus. Não somos justos. Como um dom, eu recebo essa justiça pela fé. Deus me dá essa justiça. Deus me declara justo. Pela fé Ele me dá uma justiça que eu não tenho. A teologia usa uma expressão para esse dom: justiça imputada. Deus me considera como se eu fosse justo. Deus me trata como se eu fosse justo, como um dom.

Com relação aos versos 25-26 aparentemente um problema se impõe. Por Sua tolerância Deus deixou impunes os pecados cometidos antes do sacrifício de Cristo. Alguma coisa está em jogo. O que está em jogo? A justiça de Deus. Deus é justo ou não é? Como Ele pode deixar pecados impunes? O contexto aqui é o de Deus sendo justo ou não. Caráter. Atributo.

Como pode um Deus justo salvar um pecador? Se Deus executasse o pecador Ele estaria sendo justo, mas salvar o pecador? Destruir, executar, matar o pecador, isto sim seria um ato de justiça! Porque Ele falou: ‘No dia que pecar, morrerá. ‘O salário do pecado é a morte’. Portanto, executar o pecador é algo absolutamente justo para um Deus justo. E quando Ele salva o pecador parece que Ele não está sendo justo! Alguma coisa está errada!

Dê uma pausa aqui e estude este sermão abaixo:

Jesus Cristo é o centro da história bíblica. Sua OBRA inclui diversos papéis, como Criador (João 1:3), Cordeiro sacrifical (João 1:29), Juiz (João 5:22), Salvador que voltará (João 14:1-3), Revelador do caráter do Pai (João 14:9), Aquele que envia o Espírito Santo (João 15:26), Salvador (Romanos 3:21-25), Doador da vida eterna (Romanos 6:23), Senhor ressuscitado (1 Coríntios 15:1-4), Substituto dos pecadores (2 Coríntios 5:21), Aquele que suportou a maldição (Gálatas 3:10-12), Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1-2), Advogado dos pecadores (1João 2:1), Vencedor de Satanás (Apocalipse 12;9-11) e Rei vindouro (Apocalipse 19).

Desmond Ford, teólogo adventista, que no início de sua trajetória era um forte combatente da teologia perfeccionista, ao longo dos anos de sua vida religiosa passou a defender o argumento de que o ano de 1844 é uma data inventada por homens. Findou seus dias opondo-se à doutrina do Juízo Investigativo. Ele defendia que o dia da Expiação se completou definitivamente na cruz e que não precisamos de forma alguma do Santuário.

De fato, é verdade que Deus não precisa de outra coisa para nos salvar: a cruz foi absolutamente suficiente, embora nós ainda precisemos do Santuário.

Quando pensamos na Doutrina do Santuário, imediatamente pensamos no ano de 1844, observados na cronologia da Profecia de Daniel 8:14. Porém, é importante saber que a doutrina do Santuário é muito mais do que o ano de 1844. Ela tem vários aspectos. Tem o seu aspecto cronológico: a data, o quando as coisas aconteceram. E 1844 faz parte desse aspecto cronológico. Mas, a questão teológica tem um aspecto muitíssimo importante: Por que um santuário?

Esta é a pergunta que os evangélicos nos fazem. Por que uma Doutrina do Santuário? A cruz resolve tudo! Precisamos realmente dessas duas coisas? Sim, a Bíblia diz que sim.

Por que a cruz? Deus precisava da cruz. A cruz foi absolutamente suficiente para a nossa salvação. Na cruz fomos perdoados e salvos por Jesus. Deus não precisa de outra coisa para nos salvar. Mas nós, nós precisamos de um Santuário.

Pecado é um problema humano. Pecado perdoado é um problema divino. Quando Deus pune o pecador Ele está sendo justo. O problema é quando Ele perdoa. Quando Deus perdoa um pecado este pecado passa a ser um problema dEle! Quando Deus perdoa a culpa por este pecado recai sobre Deus. Deus resolveu este problema na cruz.

A cruz prova que Deus pode perdoar. Jesus morreu como um inocente. Ele não tinha pecados pelos quais pagar. É por isso que a morte dEle pode ser usada para cobrir a nossa falta. Porque Ele era inocente.

A cruz mostra como Deus pode perdoar pecados. A cruz sanciona as ações salvíficas de Deus no passado e no presente. Deus pode chegar a qualquer momento para uma pessoa e dizer Seus pecados estão perdoados porque Ele pagou o preço por isso. Ele tem o direito legal de perdoar. A cruz confere a Deus o direito de salvar. A cruz é tudo o que Deus necessita para salvar.

A morte de Jesus foi o antítipo de todos os sacrifícios do Antigo Testamento, incluindo-se os do Dia da Expiação. Mas, isto não quer dizer que o Dia da Expiação se completou na cruz.

Se a cruz é tudo o que Deus necessita para salvar por que, então, um Santuário?

Dê uma pausa aqui e estude os vídeos abaixo:

. Conversando sobre o Santuário

No Santuário havia uma Arca. A tampa de ouro sobre a arca chama-se propiciatório (Hebreus 9:5). O que ocorria sobre o propiciatório? Ali ocorria a segunda fase da expiação. A Arca era um símbolo do trono de Deus. Um símbolo de Sua presença.

As duas fases da Expiação:

1ª Fase:  Sacrifício pelo pecado

    . A vida está no sangue (Levítico 17: 10-11) O sangue do cordeiro substitui a vida do pecador (Gênesis 22:13);

   . Identificação: ao colocar a mão sobre o cordeiro, o pecador se identifica com o animal e transferi-lhe sua culpa. (Levítico 1:4; 4;4; 16:21)

  . Transferência: o sangue carrega a culpa para o interior do Santuário para o próprio Deus. (Levítico 4:3-7; 13:18; 22-25; 27-30).  Pecado perdoado é um problema divino. Deus assumiu a responsabilidade pelo pecador.

 . Contaminação: A questão é que o mesmo pecado que era conduzido para o Santuário é o mesmo que contamina o Santuário (Jeremias 17:17)

Por que contaminava? Porque como pode um Deus justo perdoar pecados. Mancha o caráter de Deus, mancha a reputação de Deus!

2ª Fase: Dia da Expiação: Purificação do Santuário (Levíticos 16:15 a 19)

  . Não tratava de perdão (Levítico 16; 23-27- 32)

  . Onde ocorria o perdão? No sacrifício. Na cruz.

O Dia da Expiação não lidava com perdão.  O Dia da Expiação lidava com a contaminação do Santuário. Perdão não ocorre no Santuário. Perdão ocorre na cruz.

No dia da Expiação o pecado seria transferido para o seu originador: satanás. Tem que ocorrer a eliminação dos pecados. E isto ocorre na transferência final dessa responsabilidade para Satanás. Nele está a origem do pecado, da rebelião e inimizade contra o Criador.

Duas coisas precisam ser vindicadas:

1. O direito de Deus de perdoar (é uma questão de arbitrariedade). Deus tem que provar que Ele pode perdoar. Do contrário, num Universo regido por leis morais, Ele não seria um ser moral, justo. Portanto, para que Deus possa perdoar Ele tem que pagar por isso. Ele tem que adquirir o direito para isto. A cruz vindica o direito de Deus de perdoar.

2. A ‘qualificação’ do pecador para ser perdoado. Como pode Deus, mesmo morrendo pelo pecado, salvar e levar para o Céu alguém que não quer nada com Ele? A justiça de Deus seria falha. Deixaria brechas. Deus respeita o livre arbítrio do ser humano. Na cruz toda a humanidade foi salva. Mas muitos não aceitam essa salvação.

O perdão tem dois lados:

. O lado daquele que o confere  =>    Deus

. O lado daquele que o recebe   =>    o ser humano

Quando Deus vai perdoar a pergunta é: Tem Deus o direito de perdoar? Tem por causa da cruz. Nunca! Jamais ninguém vai questionar o direito de perdoar. Porque Jesus morreu na cruz e isto foi algo visível para todo o Universo. Tem Deus direito de perdoar? Tem. Está Deus correto em lhe perdoar? Depende. Se eu aceitei o Seu sacrifício pela fé ou não.

Qual desses dois lados do perdão é vindicado pela cruz? Só o primeiro: Deus.

A cruz dá a Deus o direito de perdoar, mas em nenhum momento a cruz mostra que Deus está correto em perdoar a mim e a você. Em nenhum momento a cruz prova que aceitamos o sacrifício de Cristo. Em nenhum momento a cruz prova que o aceitamos pela fé.

Deus precisa de algo mais para provar que Ele acertou ao perdoar a Abraão, a Moisés, a Davi, que Ele acertou em nos perdoar. Deus precisa de algo mais e é aqui que entra em cena o Santuário. O Santuário não é lugar de perdão. Lugar de perdão é na cruz. O Santuário é onde Deus vai provar que ele agiu corretamente ao nos perdoar.

O que havia no Dia da Expiação além do sacrifício? Cada um era convocado a examinar a sua vida. Havia um processo de análise, um processo de investigação. Um processo de julgamento para saber, segundo Levíticos 16, se o povo acreditava o bastante na provisão salvífica que aconteceria através do Messias intercessor. O Cordeiro de Deus que morreria a morte substitutiva de cada um.

O que acontece hoje no Santuário onde Jesus é o Sumo Sacerdote no Céu?

Segundo Hebreus 8:1-5: “Ora, o essencial das coisas que estamos dizendo é que temos tal sumo sacerdote, que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, 2como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem. 3Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. 4Se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei. 5Estes ministram em figura e sombra das coisas celestiais, assim como Moisés foi divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo.”

Dê uma pausa aqui e estude este artigo:

O Santuário que está no Céu – Leandro Quadros

No Santuário Celestial ocorre um processo de julgamento.

A cruz em nenhum momento pode demonstrar que eu aceitei Jesus como meu Salvador. A cruz só demonstra que Deus pode salvar. Deus precisa de algo mais para que por todos os séculos da eternidade nunca, ninguém questione Sua justiça. Ninguém vai jamais questionar a salvação de qualquer remido por causa de um processo que ocorre num lugar chamado Santuário, onde a nossa aceitação do sacrifício de Cristo será evidenciada.

Haverá um momento em que Satanás pegará nossos pecados e nos acusará diante de Deus e o argumento de Jesus será: eles aceitaram meu sacrifício. Como será isto demonstrado? É o que Jesus vai demonstrar no dia do juízo, que eu e você aceitamos o Seu sacrifício.

Romanos 8:34-39 “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Romanos 8:32-33 “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos concederá juntamente com Ele, gratuitamente, todas as demais coisas? Quem poderá trazer alguma acusação sobre os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica!”

Qual a Síntese do Evangelho da Salvação em Cristo Jesus?

Santificação

Como Viver uma Vida Cristã Vitoriosa?

. A Salvação, a Justificação, a Glorificação, e o ‘Arrebatamento

Perfeição cristã

Santificação, Perfeição, Última Geração, 144.000

Outras Leituras

A graça de Jesus substituiu a lei de Moisés?

Justificação pela fé (Gálatas 2:15-21) – por Matheus Cardoso

Fontes:

. Dr. Wilson Paroschi

. A realidade da Cruz e do Santuário em nosso processo de salvação.

. Pastor Benedito Muniz

. Conversando sobre salvação com o pastor Benedito Muniz

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