O Caminho Descendente: Quarto Passo

por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Visto que eles não acharam que valeria a pena reter o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma mente depravada, para fazer o que não deveria ser feito. Tornaram-se cheios de todo tipo de maldade, perversidade, ganância e depravação.” Romanos 1:28, 29, NVI.

Este não é um esboço bonito. De fato, parece mais uma cópia de primeira página de um tabloide do que um texto adequado para meditação devocional. Mas espere. A passagem piora. Paulo dá uma lista de depravação humana que é escandalosa em seu escopo: “Eles são cheios de inveja, assassinato, contenda, engano e malícia. Eles são fofoqueiros, caluniadores, odiadores de Deus, insolentes, arrogantes e orgulhosos; inventam maneiras maléficas de agir; eles desobedecem aos pais; são insensatos, sem fé, sem coração, sem piedade” (Romanos 1: 29-31).

O apóstolo quer mostrar o que acontece às pessoas quando deixam Deus de fora de suas vidas. Um dos fatos sombrios da vida é que o pecado dá à luz o pecado. Uma vez que uma pessoa ou sociedade estabelece o caminho do pecado, torna-se cada vez mais fácil praticar o mal. De fato, eles logo passam a ver o mal como normal.

Os indivíduos começam a pecar sem parar. O William Barclay chama o que eles fazem de uma espécie de “consciência estremecida”, mas, com o passar do tempo, acabam pecando sem pensar duas vezes. Pecar se torna um modo de vida. O resultado final, como Paulo aponta mais tarde em Romanos, é que uma pessoa sob o domínio de uma mente depravada se torna escrava do pecado.

Assim, podemos usar o dom do livre-arbítrio de Deus de tal maneira que, no fim, oblitera nosso livre-arbítrio e nos tornamos escravos do pecado. E como Eva descobriu, o pecado é sempre uma mentira. Embora a serpente possa ter prometido a ela que, se ela rejeitasse Deus e Sua vontade, seus olhos se abririam e ela seria como Deus, o resultado final não foi a divindade, mas a morte. O pecado promete uma vida e felicidade mais completas, mas gera ruína. O filho pródigo descobriu isso. Ele partiu no caminho da liberdade, “para vivê-lo”, mas acabou babando sobre comida de porco. Nesse ponto, a Bíblia nos diz “ele voltou a si” e conscientemente decidiu que estava melhor na casa de seu pai (Lucas 15: 17).

Essa é a questão. Lembre-se para onde Paulo está indo em Romanos. Não é uma carta sobre pecado, mas sobre salvação. Paulo está descrevendo do que Deus quer nos salvar, se aceitarmos Sua oferta. Assim como rejeitá-Lo levou aos degraus descendentes do pecado, também aceitá-Lo leva à justiça. Essa é a mensagem aos romanos. Essa é a mensagem que nosso mundo hoje precisa tão desesperadamente. E essa é a mensagem que preciso entender em minha própria vida pessoal.

Veja mais estudos do livro de Romanos aqui

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