“Não furtarás”
(Êxodo 20:15)
(pág. 73- 81)
O Oitavo Mandamento
por Loron Wade
– TEM UM HOMEM NA JANELA!
Não me lembro de ter sido despertado tão abruptamente do sono como quando ouvi minha esposa dizer essas palavras. Estávamos na Cidade do México para um breve período de férias com nosso filho David. Naquela noite agradável de verão, tínhamos adormecido com a janela aberta em nosso quarto de hóspedes para desfrutar a brisa. Era uma janela no terceiro piso, que se abria para um pátio interno, de modo que nos havia parecido suficientemente seguro.
Por alguns longos segundos, fixei os olhos na vaga sombra na janela. À noite é difícil saber com precisão o que você está vendo. Então, o que era aquilo na realidade? Era talvez algo parecido, mas eu não conseguia pensar na possibilidade lógica de que fosse realmente um homem.
Então, no momento em que eu estava para tranquilizar Ruth Ann, a sombra começou a se mover. Era mesmo um homem, e ele estava definitivamente entrando em nosso quarto.
Agora, antes de prosseguir, eu gostaria de parar e fazer uma pergunta: o que você acha que aquela pessoa queria?
Para você, a pergunta parece absurda? Não é difícil adivinhar que ele planejava levar alguns dos nossos pertences. Mas, ao fazer a pergunta, quero abrir um pouco mais a questão e quem sabe explorar o significado do roubo propriamente dito.
Naturalmente, o homem na nossa janela tem muitos colegas, os quais compartilham suas intenções e mentalidade. Porém, na maioria dos casos, eles não chegam nem perto de receber o desprezo votado a ele pela sociedade polida. Aqui está uma lista de alguns tipos mais comuns de furto:
1. Furto. O tipo tradicional de furto significa tirar alguma coisa sem o consentimento do proprietário, tomar emprestado e não devolver, apropriar-se de algo sem pagar. Isso é furto puro e simples. Esse é o primeiro tipo de roubo que nos vem à mente quando falamos em ladrão. Nosso visitante se encaixa nessa categoria.
2. Cópia ilegal. Significa fazer uma cópia que prive o autor, artista e editor de seus direitos autorais, quer envolva material impresso, digital ou em qualquer outro formato.
3. Plágio. É apresentar a obra ou as respostas de outra pessoa como se fossem suas próprias, a fim de obter nota ou outro benefício para si mesmo.1
4. Manipulação da informação. Trata-se de obter ganho ou vantagem pessoal mediante o mentir, exagerar ou dizer menos do que toda a verdade. Inclui fraude, trapaça, falcatrua ou qualquer espécie de engano que resulte em dano ou perda a outra pessoa, e também o uso de informação sigilosa para tirar vantagem de alguém.
5. Calúnia, difamação. Significa privar os outros de sua reputação (bom nome) e do amor, respeito e estima quem têm o direito de desfrutar. Inclui também tirar-lhes o emprego ou outras coisas por meio de acusações falsas e do desvirtuamento de seus motivos e conduta.
6. Relaxamento no emprego. Inclui agir como barata tonta, ser injustificavelmente
preguiçoso no horário de expediente, fazer menos do que o seu melhor no trabalho, chegar tarde e sair cedo.
7. Desperdício. É esbanjar ou usar mal o tempo ou material que pertence a outra pessoa.
8. Negligência. Inclui a atitude descuidada e outras formas de comportamento irresponsável que resulte em perda para outra pessoa.
9. Superfaturamento. É especular e cobrar um valor excessivo por algo quando o comprador não tem outra escolha a não ser aceitar.
10. Pagamento insuficiente. Significa pagar menos do que o valor justo por algo, quando o vendedor está em desvantagem. Ou pode envolver menos do que o salário justo quando o empregado está desesperado em busca de emprego.2
11. Violência ou negligência para com crianças. Pais que não cuidam devidamente dos filhos estão furtando deles algo que é seu por direito. Isso pode ser feito por pais ausentes ou viciados em trabalho, bem como por pais que cometem agressão verbal, física ou sexual.
12. Infidelidade conjugal. Um cônjuge agressivo ou infiel, ou que abandone o lar, priva o companheiro fiel dos direitos outorgados pelos votos matrimoniais, incluindo satisfação sexual, apoio econômico, cooperação na criação e educação dos filhos. O adultério é um dos piores tipos de furto; é tirar algo a que não temos direito e que pertence exclusivamente a outra pessoa.3
13. Sequestro, escravidão, encarceramento indevido (Deuteronômio 24:7). Ao contrário do que você possa crer, isso não é incomum hoje. Segundo estatísticas das Nações Unidas, pelo menos 600.000 a 800.000 pessoas, principalmente mulheres e crianças, são traficadas anualmente entre um país e outro no mundo todo, incluindo 14.500 a 17.500 pessoas levadas para dentro dos Estados Unidos.4
Pode envolver aprisionamento indevido. Mesmo que apenas 1% dos prisioneiros nos Estados Unidos não sejam culpados, isso ainda representa mais de dez mil pessoas inocentes atrás das grades. Muitos especialistas creem que a porcentagem real é mais alta, e em alguns países pode ser consideravelmente maior.
14. Retenção do dízimo. Isso priva alguém da oportunidade de ouvir o evangelho, de encontrar paz, esperança e uma vida melhor. A devolução fiel do dízimo torna possível alcançar outros com as novas do amor de Deus (Malaquias 3:8).
Você poderá pensar em outros tipos de furto.
Agora, vamos perguntar de novo: o que você acha que desejava o homem que subiu à nossa janela na Cidade do México?
Ele tinha em mente exatamente a mesma coisa que todas as outras pessoas dessa lista querem: queria alguma coisa que não conquistou, algo que não era seu e ao qual não tinha direito. O ladrão da nossa janela procurava obter alguma coisa por nada.
O Componente do Suor
A primeira regra bíblica contra o furto aparece em Gênesis 3:19. Declara: “No suor do rosto comerás o teu pão.”
O apóstolo Paulo se expressa assim: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Efésios 4:28).
Percebeu que essa prescrição bíblica sobre o furto tem duas partes? A primeira é a manutenção própria: “Aquele que furtava… trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom.” Devemos merecer o que obtemos, adquiri-lo mediante a troca de valor por valor.
A reforma do século 16 foi um poderoso movimento religioso e teológico, mas foi também uma convulsão social que sacudiu a sociedade européia em seus fundamentos. As mudanças que a reforma produziu tocaram cada aspecto da vida humana e beneficiaram até as pessoas que se opunham às idéias religiosas apoiadas por ela.
A vitrine do pensamento da reforma, o lugar onde ele foi mais de perto aplicado à vida diária, foi a cidade de Genebra, sob a administração de João Calvino. Pessoas pobres moravam em Genebra. À medida que a reforma avançava e os fogos da inquisição ardiam, Genebra chegou a ser inundada por refugiados, e a maioria chegava sem nada. Mas a cidade cuidou deles. Outros indivíduos eram idosos, enfermos ou solitários, e Genebra também tomou providências em seu favor. Líderes civis dividiram a cidade em seções e diáconos eram responsáveis por tomar conhecimento e cuidar das necessidades dos pobres. Além do auxílio direto, as pessoas podiam receber empréstimos isentos de juros e educação fundamental gratuita para seus filhos.
A pobreza não era condenada, mas a ociosidade era. Calvino deu ênfase à dignidade do labor. Considerando o trabalho árduo uma virtude, e a preguiça uma ofensa pública, ele não cria que pessoas indispostas a trabalhar tivessem o direito de aproveitar-se dos esforços dos que trabalhavam.5 Calvino gostava de citar o Salmo 128:2: “Do trabalho das tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem.” E Provérbios 10:4: “A mão dos diligentes vem a enriquecer-se.”6
Quando o governo sob a liderança de Calvino aplicou esses princípios bíblicos, os resultados logo mostraram seu valor. Dentro de poucos anos, Genebra passou a ser a cidade mais próspera da Europa. Era a cidade mais limpa e provavelmente a mais saudável também, porque os regulamentos da comunidade exigiam que os proprietários de residências e imóveis comerciais conservassem as instalações limpas e varressem e escovassem a rua na frente da sua propriedade. Não é de surpreender que, nesse ambiente, pouco se ouvisse acerca de furtos e crimes violentos.
Deus designou que o trabalho fosse uma bênção para aliviar o estresse e acrescentar anos à vida, boa saúde ao corpo e paz à mente.
“Desculpe -me, por favor”
Nunca soubemos qual era a filosofia do homem que entrou pela nossa janela naquela noite na Cidade do México. Depois que lhe falei num tom de voz nada amistoso e David produziu um som que parecia o uivo do rei Leão, ele fez uma pausa e disse muito cortesmente em inglês: “Desculpe-me, por favor.” Então, cuidadosa e deliberadamente, deu marcha a ré e se retirou, subindo por um cano para alcançar o telhado e descer do outro lado.
Onde quer que eu conte essa história, as pessoas reagem espantadas: “O quê? Um ladrão mexicano, na Cidade do México, falando inglês?” Mas isso talvez não devesse ser tão surpreendente. Os indivíduos que se envolvem nessa “profissão” geralmente não são tontos. Na verdade, muitos deles se consideram mais espertos do que os demais. Por que trabalhar por um salário mínimo no McDonald´s quando você pode ganhar mais dinheiro por menos esforço?
Essa é uma boa pergunta. Por falar nisso, vamos ampliá-la um pouco mais. Por que eu deveria gastar horas escrevendo uma monografia, quando leva uns cinco minutos para obter uma na internet? Que sentido faz pagar R$ 200,00 por um programa de computador, quando meu colega me oferece uma cópia gratuita? E por que não passar um pouco de tempo conversando numa sala com ar-condicionado ou então navegando pela internet no escritório? De qualquer maneira, não estão me pagando o que mereço. E o governo? Ora, ele arrecada bilhões, então por que não dar uma leve camuflada na minha declaração de renda? Sim, por que não? É isso o que as pessoas espertas fazem, não é? O homem que me contou que recebia o benefício da Previdência Social em dois estados se achava mais esperto do que as pessoas que precisam levantar cada manhã para estar no trabalho às oito horas.
O Pior dia
Thomas Jefferson tinha uma idéia diferente. Ele disse: “O pior dia na vida de um homem é o dia em que ele se senta e planeja como conseguir alguma coisa por nada.” Jefferson não pensava nos danos que os larápios podem causar quando entram por nossa janela à noite, mas no efeito devastador que essa atitude mental tem sobre os que condescendem com ela. Essa é a razão essencial para a advertência dada no oitavo mandamento.
As pessoas “espertas” que tomam o atalho do caminho fácil estão fazendo uma terrível permuta. Estão negociando sua integridade pessoal, seus valores e sua autoestima, e o que recebem em troca?
1. A desonestidade é destrutiva para o nosso senso de satisfação pessoal e respeito próprio. É possível ocultar de outras pessoas um ato desonesto, mas não podemos nunca escondê-lo de nós mesmos. Podemos conseguir a nota ou alguma outra coisa que desejávamos, mas no processo descartamos a alegria saudável que provém de um senso de realização, a satisfação da conquista pessoal e de um trabalho bem executado.
2. A síndrome do “algo por nada” tem efeito corruptor e degradante sobre o caráter. É um comportamento que vicia e pode gerar graves problemas de saúde mental. Os vícios do jogo e da cleptomania afetam milhões de pessoas, destruindo vidas e casamentos, e custando à sociedade bilhões de dólares. Os exageros no sexo e no trabalho estão intimamente relacionados e podem ser igualmente destrutivos e difíceis de vencer. Até as pessoas que praticam sua desonestidade de uma forma que a sociedade aprova ou passa por alto podem estar causando sérios danos a si mesmas e aos outros.
3. A mentalidade de “alguma coisa por nada” degrada nossas relações com outras pessoas. A desonestidade lança uma pessoa contra a outra, porque na realidade “não existe algo como um almoço grátis”.7 Alguém pagou por ele. Se eu o obtive à custa dessa pessoa, isso me lança contra ela. Além do mais, depois de um ato desonesto, é natural desumanizar e degradar as vítimas, numa tentativa de nos convencer de que elas mereciam o que lhes fizemos.
A síndrome do “algo por nada” transforma outras pessoas em objetos a serem manipulados para nosso proveito. Podemos ocultar essa verdade sob uma ou mais camadas de etiqueta social, mas em última análise nosso lema é: “Eu primeiro.” E a pergunta do dia se torna: Que vantagem há nisso para mim? Como pode essa pessoa servir aos meus interesses? Serei bonzinho com você, vou elogiá-lo e louvá-lo por aquilo que espero obter de você, mas só na medida em que você possa suprir meus desejos e defender meus interesses.
Por sinal, um grande número de pessoas entra para o casamento e decide divorciar-se precisamente com base nesses termos.
O Componente do Amor
Como já vimos, o primeiro elemento na prescrição bíblica acerca da desonestidade é a manutenção própria. A segunda é a generosidade. O texto diz: “Trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Efésios 4:28).
O oposto de furtar é dar. É entregar-se imparcialmente aos outros, servi-los com amor, nada esperando em troca.
A parábola de Jesus sobre o Bom Samaritano é uma ilustração perfeita deste princípio. Ladrões assaltaram um viajante e levaram tudo o que ele tinha. Acharam, inclusive, que haviam tirado sua vida quando o jogaram à beira da estrada (Lucas 10:30-36).
O que o bom samaritano fez foi exatamente o oposto. Enquanto os assaltantes tiraram, o samaritano deu. Não se importou por estar exposto ao mesmo perigo. Nem ficou pensando na possibilidade de que, se as circunstâncias fossem o contrário, o viajante não o ajudaria. E muito menos esperava que o homem fosse de alguma forma reembolsá-lo por seus esforços. Apenas uma coisa movia aquele homem: a compaixão, que é outra forma de dizer amor. Por ter amado, ele deu.
Furtar não é a única expressão do egoísmo, mas é uma das mais cruas e diretas. Enquanto o furto retira, o amor dá. O amor é o antônimo de egoísmo, bem como seu remédio. Embora o amor nem sempre cure o egoísmo da pessoa que está sendo amada, ele certamente cura aquele que ama.
Sem o componente do amor, o componente do suor (isto é, conquistar suas próprias coisas e pagar pelo que obtém) não é realmente uma cura completa para a síndrome do “algo por nada”. Na verdade, pode até levar a pessoa a se comparar com os outros e a abrigar o orgulho e a cobiça. Ao esforço pessoal e à integridade, devemos acrescentar a compaixão, o amor imparcial que dá de si em serviço pelos outros. Como diz Paulo, devemos trabalhar e fazer com as próprias mãos o que é bom, para que possamos acudir o necessitado.
Tentando conseguir “Algo Por nada” de Deus
O tipo mais perigoso do “algo por nada” é o que tentamos levar para o nosso relacionamento com Deus. Devo admitir que aqui nos aventuramos em uma área traiçoeira, na qual é fácil ficarmos confusos, porque a Bíblia diz que a salvação é um “dom gratuito”.8 Na verdade, essa é a mensagem essencial do evangelho. Boas obras jamais obtiveram a salvação para alguém e nunca obterão.
O problema surge quando algumas pessoas entendem que as boas obras não são importantes. Ou que podemos ter uma religião do tipo lanchonete, observando os mandamentos dos quais gostamos e considerando os outros abolidos pela graça. Acaso podemos dizer que fomos salvos se continuamos a passar por alto o que Deus ordenou nos Dez Mandamentos ou em qualquer outra parte da Bíblia?
John MacArthur responde a essa pergunta de modo eloquente: “O evangelho em voga hoje apresenta uma falsa esperança aos pecadores. Promete que podem ter a vida eterna e ainda assim continuar vivendo em rebelião contra Deus. Na realidade, encoraja as pessoas a declarar Jesus como Salvador, mas adiar o compromisso de obedecer-Lhe como Senhor. Promete salvação do inferno, mas não necessariamente libertação da iniquidade. Oferece falsa segurança às pessoas que se deleitam nos pecados da carne e desdenham do caminho da santidade. Ao separar a fé da fidelidade, esse evangelho ensina que a aquiescência intelectual é tão válida quanto uma obediência sincera à verdade.”9
Dietrich Bonhoeffer chamou isso de “graça barata”. Não muito tempo antes de sua morte pela Gestapo, ele escreveu: “Graça barata é pregar o perdão sem exigir arrependimento, batismo sem disciplina, comunhão sem confissão. […] Graça barata é graça sem discipulado, graça sem a cruz, graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado.”10
A graça é o coração do evangelho. Significa que podemos ir a Jesus assim como estamos, sem esperar até sermos suficientemente bons. Não precisamos entrar pela porta dos fundos, mesmo quando nosso cartão esteja todo marcado com o registro de nossos fracassos e erros. Por incrível que pareça, o evangelho nos diz que podemos achegar-nos a Deus “confiadamente” (Hebreus 4:16).
Mas essa graça espantosa significa que podemos simplesmente continuar pecando de maneira ousada? O apóstolo Paulo sabia que era isso que algumas pessoas pensavam. Por isso, perguntou-lhes: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Romanos 6:1).
A mais eloquente resposta que já ouvi para essa pergunta vem de um homem que nada tem de eloquente. Berkley Jones era um criminoso amargo e perigoso, considerado incorrigível pelas autoridades da penitenciária estadual de Oregon. Mas num dia glorioso Jesus encontrou lugar no coração dele e, quando isso aconteceu, tudo mudou.11
Não muito tempo depois, Berkley escreveu que alguém perguntara se ele já havia sentido o desejo de voltar à vida que levava antes de conhecer a Jesus. Essa pergunta lhe pareceu totalmente absurda. Ele a comparou a um homem que está sendo resgatado de uma fossa sanitária e depois quer saltar de volta para dentro dela, sabendo muito bem que lá dentro só há podridão e morte.
Por que iria alguém preferir um esgoto quando Jesus oferece saúde e cura para a alma? A resposta para a “graça barata”, declarou Bonhoeffer, é “Jesus Cristo, vivo e encarnado”.
Este é um bom lugar para relembrar uma promessa que fiz no capítulo de abertura. Prometi nunca pedir que você aceitasse cegamente qualquer coisa que eu dissesse acerca deste assunto extremamente importante; ao contrário, iria dar-lhe ampla oportunidade de verificar e provar por si mesmo a validade dos princípios expostos. E essa verificação está na aplicação. Espero que você já tenha começado a testar esses princípios na sua vida, fazendo deles uma parte do seu universo. Se já o fez, sabe do que estou falando, porque os resultados são imediatos e profundamente satisfatórios.
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1. Pesquisa feita pelo Centro de Integridade Acadêmica confirma que a “cola” é um problema amplamente disseminado e crescente em muitos colégios: http://www.academicintegrity.org.
2. Tiago 5:4: “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.”
3. José declarou este princípio em sua resposta à esposa de Potifar (Gênesis 39:7-9).
4. http://www.state.gov/g/tip.
5. “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10).
6. Ver William McCornish, “Calvin and the Poor”, em http://www.warc.ch/24gc/cts/cts11.pdf.
7. Um dito popularizado pelo escritor de ficção científica Robert A. Heinlein.
8. Romanos 6:23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
9. John MacArthur, The Gospel According to Jesus (Grand Rapids: Zondervan, 1994), p. 201, 202.
10. Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: Macmillan, 1963), p. 42-44.
11. História contada por Rose Slaybaugh em Escape From Death (Nashville: Southern Publishing Association, 1953), p. 113-143.