Quando Tudo Começa Errado – BC 1

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Um início conturbado que começa em um erro. Será que isso faz sentido? Será que Deus está realmente com esse povo? Se você é Adventista, deveria ouvir isso. Se não é, vale a pena conferir!

Para ouvir o Áudio é aqui

Este texto é uma transcrição adaptada do BibleCast 01.

Transcrição feita por Paulo Scarassati Filho e Ruth Alencar 

Fonte: http://confissoespastorais.com.br/

Série: A Relevância do Adventismo – BibleCast 1   

“Um início conturbado que começa em um erro. Será que isso faz sentido? Será que Deus está realmente com esse povo? Se você é Adventista deveria ouvir isso, se não é, vale a pena conferir!”     

1844: Será que o Adventismo começou errado?  

Em 1844 um grupo de pessoas achava que Jesus ia voltar dia 22 de outubro. Esse povo que marcou a data é a origem do movimento Adventista. Por que Deus ia deixar um povo pensar errado?

E se realmente Deus está com esse povo, por que ele começa errado?   Se esse povo é um povo relevante, com uma mensagem importante, ele começa de algo que sabidamente não se cumpriu.  

Quando se fala na data de 1844, todos pensam em “marcar uma data pra volta de Jesus”, mas o que estava realmente acontecendo naquela época?

Comecemos pelo contexto. Em 1439 Gutemberg foi o 2º inventor no mundo a usar a imprensa. Ele foi o inventor dos tipos móveis em metal em 1455. Na verdade, em 1330 já existiam livros impressos na China e no Japão. Em 1450 a 1455 a Bíblia foi impressa. Na verdade, ela foi primeiro livro a ser impresso neste método. Quando ela começou a ser divulgada viram uma Bíblia igual a outra e quiseram matar Gutemberg, acusando- o de bruxaria.

Os anos de 1483 a 1546 são o marco inicial da Reforma Protestante.

Em 1517 Martinho Lutero afixa as 95 teses na Porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, dando início ao movimento de renovação da Igreja Cristã. Em 1678 John Bunyan escreveu o livro O Peregrino. Em 1798, o Papa foi destituído. É a ascensão de Napoleão Bonaparte. Todos perceberam que há alguma coisa acontecendo; até mesmo porque nesse período acontece a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, que leva ao Iluminismo. O mundo passou por muitas mudanças. A América do Norte se torna berço da liberdade religiosa.  

Vários movimentos se espalharam por vários países. Na época de 1844, as pessoas já tinham descoberto certas coisas contidas na Bíblia que foram escondidas do povo. Já tinham certa maturidade quanto à essa questão; a ponto de se “aventurarem” pelo livro de Daniel, olharem ao redor do mundo e olhar um para o outro e dizerem “O fim do mundo chegou!“. A Revolução Francesa queimara a Bíblia que eles tinham acabado de conseguir espalhar e os iluministas começam a agir contra a Igreja.  

Todas as bases cristãs estavam sendo sacudidas. Em 1844 você encontra TUDO contra a religião.  Estamos falando aqui da Igreja da Idade Média. Todos os dogmas inquebrantáveis da Idade Média estavam ruindo nesse momento. É um movimento que acontece no o mundo todo, não só com o povo que está com Guilherme Miller.

Não era um movimento ligado a uma seita. Não era um moleque no meio do mato que ciando uma forma de pensar. Era todo um contexto. Todo o mundo está sendo acordado para a volta de Jesus, que tinha sido deixada de lado, porque Agostinho tinha inventado que a volta de Jesus tinha sido a institucionalização da Igreja (Cidade de Deus, Cidade dos Homens – Agostinho). Até as 95 teses de Lutero terem aparecido era pregado que Jesus já tinha voltado, que a volta de Jesus era a Igreja. Apenas os hereges, que estudavam mesmo a Bíblia, percebiam que não era isso.  

Com o fim da “religião por região”, como, por exemplo, quando se nascia na Alemanha, era Luterano, ou na Itália, Católico, a América foi o primeiro país a “misturar” as religiões, e era legal pregar o evangelho. Entretanto, embora isso fosse possível, ninguém o fazia.

Houve inclusive nessa época um reavivamento da palavra de Deus, o conhecimento dela, que por milênios, foi escondida. Conhecemos, inclusive, a história do jesuíta chileno, Laconza, que depois de estudar durante 20 anos a bíblia escreveu o livro La Venida del Messias em Gloria e Majestade. Razão pela qual Laconza foi banido pela Igreja Romana em 1819.  

Com todos esses acontecimentos o povo começou a acordar para a interpretação da Bíblia. As ideias de Lacuza  influenciaram o dispensacionalismo e os milleritas.   Pessoas estavam estudando as profecias de Daniel, especificamente a das Duas Mil e Trezentas Tardes e Manhãs (Daniel 8) na Inglaterra, Espanha, Escandinávia etc. E essa era a hora em que se percebe que a mesma não foi explicada para Daniel. Um anjo chega e diz que aquela profecia seria para dias muitos distantes, e deixa-a no ar (Daniel 8:26). E no final, o anjo diz para ele fechar o livro porque ele é para o tempo do fim.

“Muitos vão esquadrinhar, e o saber de se multiplicará.”  Daniel 12:4. Era uma profecia dizendo que o livro de Daniel seria muito estudado no tempo do fim. E é exatamente nesse contexto que surge Guilherme Miller. Ele é um dos muitos que o estavam estudando. Através dele foi compreendido o princípio dia-ano, (os dias nas profecias equivalem por ano.  

Lemos em Mateus 26:2 – “Sabeis que em dois dias celebrar-se-á a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.“. Não é um mistério que Jesus seria crucificado na Páscoa, mas a pergunta é: Em qual Páscoa?  

O Messias sabia bem em qual seria. No verso 28 Ele faz uma clara citação, no mesmo contexto, à Daniel capítulo 9. “Porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos para a remissão de pecados.”  Em Daniel 9:26-27 encontram-se as mesmas expressões. “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; (…) Ele fará firme a aliança com muitos.”. Fica claro que Jesus está citando a profecia das sessenta e duas semanas.  

O próprio Jesus conhecia a profecia, e Ele a conta como se fosse cada dia, um ano.  

Tendo a convicção de que cada dia é um ano, Guilherme Miller deduziu que, se a profecia dos dois mil e trezentos anos estava dentro do período em que se começam as sessenta e duas semanas, Jesus voltaria em 1844. (Fazendo as contas, do ano 457 a.C. mais os 2300 anos. Sem contar o “ano zero”.)  

E com a citação de Daniel 8:14 “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, o santuário será purificado.”, Miller entendeu como se “santuário” fosse o planeta Terra.  

Guilherme Miller escreveu uma carta em 1842, que dizia:  

“Sentei-me na minha escrivaninha para revisar algum ponto. Quando me levantei e saí para o trabalho, veio à minha mente mais forte do que nunca: ‘Vá, e conte ao mundo!‘. A impressão foi tão repentina, e veio com tamanha intensidade que sentei novamente e disse ‘Não posso ir, Senhor.‘; ‘Por que não?‘, parecia continuar a voz. Foi quando todas as minhas desculpas e incapacidades vieram à tona. Mas minha inquietação era tão grande que fiz um pacto com Deus para que se ele abrisse o caminho, eu cumpriria meu dever para com Ele. ‘O que você quer dizer com abrir o caminho?‘, parecia ser a pergunta; ‘Se eu tiver um convite para falar publicamente em qualquer lugar, eu irei e contarei o que descobri na Bíblia sobre a vinda do Senhor.‘.”  

Mas, por que Deus o está “empurrando” para levar essa mensagem para as outras pessoas, sabendo Ele que o santuário purificado não é a volta de Jesus? Deus estava promovendo um erro?  

O povo plantou e não colheu, vendeu suas casas, seus carros, tudo, e a volta de Jesus nunca aconteceu. As pessoas contavam os dias para verem seus ente queridos mortos, ressuscitarem.  

Foram doze anos de pregação do possível retorno de Jesus. E cada vez mais pessoas iam aderindo a esse acontecimento. Fechavam seus comércios “em nome do Senhor Rei dos Reis que voltará em glória daqui a tantos dias.”. A grande “força” que ajudou Guilherme Miller, foi que a conta estava certa, embora o resultado final não fosse o que ela pensava. Ele errou apenas o evento, mas a data estava completamente certa.   

Uma parte importante na carta, que pode ser encontrada no livro Visão Apocalíptica e Neutralização do Adventismo, de George R. Knight, na página 34, diz: “Se eu tiver um convite para falar publicamente em qualquer lugar, eu irei e contarei o que descobri na Bíblia sobre a vinda do Senhor.”. Essa tal descoberta, seria que Jesus iria voltar em 1844. E meia hora depois, o filho de um pastor, que tinha viajado 25 km a pé, bate em sua porta pedindo para ele pregar EXATAMENTE sobre a volta de Jesus.  

Quando esse pedido acontece, Miller fica revoltado com Deus, por ter feito esse acordo, mas se convence de que tinha mesmo que pregar sobre esse acontecimento. Assim surge o Movimento Milerita, que prega que Jesus ia voltar em 22 de outubro de 1844.  

Por que Deus incentivou um grupo a continuar com um erro?  

Em Apocalipse 10 encontra-se a cena em que aparece um anjo com um livrinho aberto. A palavra desse livrinho, é uma palavra que significa exatamente um livro que estava fechado e foi aberto. É uma palavra grega para “acabou de abrir”.

Apocalipse 10:2 – “e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar, e o esquerdo, sobre a terra.”.O interessante, é que não é um livro que já foi citado no Apocalipse, mas sim, um livrinho. O diminutivo não está lá à toa. E se ele está aberto agora, é porque estava fechado. E no último capítulo de Daniel, o anjo diz para ele SELAR o livro. E esse livrinho é exatamente o livrinho que está “bombando” na época de Guilherme Miller.

No verso 11, é dito: “Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.”. E parece que depois do desapontamento, seria necessário que o evangelho fosse pregado para o mundo todo. Deus está chamando um grupo de pessoas, ou uma só, a pregar sobre Ele depois desse amargo.  

Conclusão: esse erro de 1844 estava previsto na profecia.  

Inclusive, a história de Miller nos ajuda a entender que as profecias da Bíblia não servem para prever o futuro, mas para confirmarem os seus acontecimentos. Porque não temos como saber como a profecia irá se cumprir, antes dela acontecer.  

A Igreja Adventista ainda não existia. Miller era batista. E nós acreditamos que Deus deu essa revelação a ele.  

“Por que Deus permitiria o erro?” Pode-se dizer que Deus causou o erro. E não foi só agora. Deus cometeu alguns “erros” também na época dos apóstolos; eles acreditavam que a pregação do evangelho não deveria ser feita para gentios, mas Deus permitiu.  

Ellen White diz, em Primeiros Escritos pg. 235 e 236: “Vi o povo de Deus com gozo e expectação aguardando o seu Senhor. Mas era intento de Deus prová-los. Sua mão ocultou o engano na contagem dos períodos proféticos. Aqueles que estavam esperando pelo seu Senhor não descobriram este erro, e os homens mais doutos que se opunham ao tempo também deixaram de o ver. Era intuito de Deus que Seu povo defrontasse com o desapontamento. O tempo passou, e os que haviam aguardado com alegre expectação a seu Salvador ficaram tristes e desanimados, enquanto aqueles que não amavam o aparecimento de Jesus, mas haviam abraçado a mensagem pelo medo, ficaram satisfeitos de que Ele não tivesse vindo no tempo da expectação. A profissão destes não havia afetado o coração e purificado a vida. A passagem do tempo estava bem calculada a revelar tais corações. Foram eles os primeiros a voltar-se e ridicularizar os tristes e desapontados, que realmente amavam o aparecimento de seu Salvador. Vi a sabedoria de Deus, ao experimentar Seu povo, e submetê-los a uma prova investigadora, a fim de descobrir os que recuariam ou retrocederiam na hora da provação.”  

Pelo que parece, Deus queria encontrar um grupo de pessoas que conseguisse viver nos nossos tempos, no tempo do fim.  

Deus não fez Elias parar a chuva, simplesmente porque ele não tinha um guarda-chuva. Mas sim para provar que apenas Ele é Deus, não era Baal que mandava a chuva.  

E agora, o dinheiro é o deus desse século. As pessoas acreditam que o dinheiro é que dá sustento. Em 1844, Deus estava procurando aqueles que amassem a Sua vinda. Ele queria ver quem realmente ia chorar, porque Jesus não voltou. Se a vinda não tivesse sido impedida, nunca ficaria claro.  

E naquele momento, Deus estava levantando um povo remanescente. Ele tem uma missão para essas pessoas; e é uma missão parecida com a do profeta Elias.  

Hoje, a cultura ensina que o dinheiro resolve os seus problemas. A cada semana, milhares de pessoas vão cumprir a sua “fé”, para que o deus desse século resolva o problema delas. Igrejas também pregam que se você aceitar a Jesus, terá prosperidade.  

E é apenas a partir do século XIX que o dinheiro vai começar a ser tão relevante na vida das pessoas.  

Hoje, milagre não é fazer parar de chover, ou colocar o cajado no Rio Tietê e fazer a água se tornar sangue. Hoje, milagre é guardar o sábado. Quando você não trabalha de sábado, você automaticamente diz: “Quem me sustenta é Deus.”.  

Ali, Deus estava começando um movimento que Ele precisava para o final dos tempos. E para começar esse movimento, ele queria os “espartanos”, aqueles que eram realmente firmes na Sua palavra e não desistiram quando tudo não saiu do jeito que haviam planejado.

Há igrejas que dizem que se você não for à igreja e não aceitar Jesus, você não vai ter saúde, sofrimento e nem prosperidade. Esse tipo de fé não dura muito. Quando se perde um ente querido, ou acontece algo realmente difícil na vida, é difícil crer. 

E, então, procuram o pastor e ele coloca a culpa no membro. Diz que ele não teve fé, e não acreditou. Não perseverou.  

O último movimento, foi o dos perseverantes. “Aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.” Mateus 24:13. Para que haja a salvação, é preciso ter perseverança. E estes serão aqueles que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus.  

E na perseverança depois do desapontamento, surge o movimento Adventista, dos que aguardam a volta de Jesus Cristo. Um grupo que está acostumado a perder as coisas. Que está perseverando e quer a volta do seu Senhor com todas as forças.    

Quando isso acontece, destitui toda a mensagem de Deus das costas de um único homem. Não é um movimento de um único homem como os outros. Tanto que na hora que isso acontece, Guilherme Miller fica para trás. Ele não se torna adventista, não aceita a questão do sábado nem nada. Ele não continua no progresso da mensagem.  

Mas, do mesmo movimento, surgem outras pessoas como Ellen White; Iran Edson, que entende o que era a purificação do santuário. José Bates vem com a verdade do sábado, a imortalidade da alma etc.  

Quem começa a guardar o sábado aprende o que significa ser perseverante.

Essas coisas vão se aglomerando de várias pessoas de um mesmo movimento. E se não fosse dessa maneira, as pessoas não iriam se tornar “um só”.  

Antes o movimento era chamado de “Milerita”. Um movimento de um homem só. E agora se chama “Adventista”.

Não era um homem, era uma mensagem. E essa mensagem existe não em detrimento das outras.   Quando a fé bate no dia que a prosperidade acaba, quando se perde um emprego, ou não aguenta mais tanto sofrimento, orar a Deus perguntando “Deus, o que eu fiz de errado?”

Quando se chega ao desespero, Deus olha e aponta um grupo de pessoas e diz: “Aqui está a perseverança. Gente que também perdeu, gente que guarda os mandamentos de Deus e mantém a fé em Jesus.”.  

Nós estamos aqui como se fosse um farol, um sinal para salvação de todas as pessoas, não só para Adventistas. Satanás vai enganar a todos, mas Deus levantou um grupo que está firmado sobre a Rocha, e que não teme derrota, tanto financeira, como pessoal. É um povo que está firme. Quando todo o mundo desacreditar, ainda vai ter um povo que acredita.”.

“Será que Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo a vocês que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando o Filho do Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a terra?” Lucas 18: 1 – 8  

Ellen White não participa como profetisa no início do movimento Adventista. Todas as doutrinas do movimento são bíblicas. Ellen White se torna profetisa depois, e nenhuma doutrina provém dela, ao contrário do que muitos críticos gostariam que fosse.     

E para concluir, nós percebemos que Deus não se preocupa com pequenos erros e detalhes. Percebemos que Ele se preocupa com o coração do indivíduo. Guilherme Miller, está salvo, mas não se tornou Adventista. O que contava naquele momento, era quem realmente amava a volta de Jesus.

E, assim, com as contas certas de que no tempo do fim o livro de Daniel seria muito estudado; e logo após o livrinho ser aberto, em Apocalipse 10:6 diz “Já não haverá demora”. Então, é o tempo do fim.  

Isso significa que “não haverá mais tempo”. Não haverá mais nenhum marco na profecia, nenhum tempo marcado, 1844 foi o último.  

Nos versos 8, 9 e 10 de Apocalipse 10, a voz que vinha do céu, fala de novo a João, dizendo: “Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.”.Ele recebe, assim, o amargo do desapontamento.  

Ou seja, a Bíblia já afirmava que esse desapontamento aconteceria. O livrinho seria DEVORADO, as pessoas iriam fazer de tudo para a volta de Jesus com um ânimo imenso, devorando essa falsa afirmação de que o Messias retornaria naquela data marcada.

Quem ama a volta de Jesus pode até interpretar errado a profecia, ou marcar uma data errada, ou até pregar o erro, mas Deus vê o coração. Nenhum de Seus planos podem ser frustrados.  

Não é preciso ser Adventista pra ser salvo. É preciso simplesmente amar a volta de Jesus. Essa é a nossa bandeira. Para ser salvo, você precisa viver sobre a verdade que você tem, de todo o seu coração. De toda sua força. Você precisa amar a Deus desse jeito, e não amar uma igreja.  

Pessoas que abrem mão das suas vidas na Terra, porque amam Jesus. Ele queria pessoas assim. Que entregassem MESMO sua vida à Ele. Pessoas que perseveram. Pessoas que abandonam tudo para andar com Jesus.

Falando em erro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia surge, então, deste erro. E começamos a enfatizar aquilo que estava sendo esquecido. Tivemos uma ênfase na justificação da salvação pelas obras, graças à Igreja Católica, até que muitos começaram a se revoltar: John Wesley, John Owen etc. Lutero aparece e o protestantismo surge, e nós entendemos a graça, a justificação pela fé.  

A Igreja Adventista só entendeu a justificação pela fé em 1888. Ela acredita com toda a força que a graça e a justificação estão na fé. A salvação é de graça.  

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