Justificação e Ressurreição

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“[Jesus] foi ressuscitado para a nossa justificação.” Romanos 4:25, NIV.

Não há nada mais inútil do que um Salvador morto! Mas a boa notícia em todo o Novo Testamento é que Jesus triunfou sobre a morte. Essa é a razão pela qual Paulo combina a morte e a ressurreição em sua “definição” do evangelho em 1 Coríntios 15: 1-3.

Mas o que Paulo quer dizer quando afirma que Jesus “ressuscitou para nossa justificação”? Essa pergunta é especialmente importante à luz do fato de que ele relaciona nossa justificação à morte de Cristo em Romanos 3:24 e 5:9.

A melhor explicação é que a morte de Cristo realmente lidou com o problema do pecado, com sua pena de morte. Ele morreu em nosso lugar, e Seu clamor na cruz, “Está consumado”, significava a conclusão de Sua obra como o Cordeiro morto desde a fundação da terra.

Mas, alguns perguntaram, Sua morte foi totalmente aceitável a Deus pelos pecados dos outros? Deus aceitou Sua expiação? Por três dias, a pergunta permaneceu sem resposta enquanto Jesus descansava na tumba. Mas, ao ressuscitar Cristo na manhã da ressurreição, Deus declarou em tom pleno e claro ao universo que Ele aprovava o sacrifício de Cristo e que Sua morte havia cumprido sua função de providenciar a redenção daqueles que receberam Seu sacrifício pela fé.

Reuben A. Torrey coloca desta forma: “Eu olho para a cruz de Cristo e sei que a expiação foi feita por meus pecados; eu olho para o sepulcro aberto e o Senhor ressuscitado e ascendido, e sei que a expiação foi feita (…) Meus pecados têm sido tão altos como montanhas, mas à luz da ressurreição, a expiação que os cobre é tão elevada quanto o céu. Meus pecados podem ter sido tão profundos quanto o oceano, mas à luz da ressurreição, a expiação que os engole é tão profunda quanto a eternidade.”

O reformador João Calvino faz uma sugestão interessante a respeito da ressurreição de Cristo para nossa justificação de que não foi suficiente que Cristo morresse. Ele também precisava ser “recebido na glória celestial”, para que por Sua “intercessão” pudesse aplicar os frutos de Seu sacrifício em nosso favor.

Paulo apresenta um pensamento semelhante em Romanos 8:34 ao retratar o Cristo ressurreto à destra de Deus em Seu ministério celestial de intercessão.

Jesus “foi entregue à morte pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação”.

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