O Deus Que Estende Suas Mãos

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Mas a respeito de Israel [Deus] diz: “O dia todo estendi minhas mãos a um povo desobediente e obstinado”.” Romanos 10:21, NIV.

Com o texto de hoje, Paulo conclui a questão que levantou em Romanos 10:16 sobre por que nem todos os israelitas aceitaram o evangelho. Não foi porque eles não ouviram, porque certamente ouviram (versículo 18). Nem foi porque eles não entenderam (versículos 19, 20). Seu verdadeiro problema era que eles eram “desobedientes e obstinados” (versículo 21).

A passagem de hoje nos diz que Deus repetidamente abriu Suas mãos aos israelitas. Ou seja, Ele tomou a iniciativa em relação a eles. Ele não apenas esperou que o encontrassem, mas estendeu as mãos para eles “como um pai”, sugere John Stott, “convidando uma criança a voltar para casa, oferecendo um abraço e um beijo e prometendo boas-vindas”.

Deus não apenas estendeu Suas mãos a Israel, mas o fez “o dia todo”, simbolizando a natureza persistente de Seu cuidado por eles.

Mas, diz Isaías, os israelitas estavam tão decididos a rejeitar as repetidas propostas de Deus quanto Ele ao cuidar deles. Ele os define como um “povo obstinado”.

“Que andam por caminhos que não são bons, perseguindo a própria imaginação

– um povo que continuamente me provoca na minha cara,

oferecendo sacrifícios em jardins. . . .

Essas pessoas são fumaça em minhas narinas” (Isa. 65: 2-5, NVI).

Precisamos pegar as passagens que estivemos estudando na segunda metade de Romanos 10 em seu contexto. Nos primeiros oito capítulos de Romanos, o apóstolo apresentou seu evangelho como sendo para judeus e gentios. Mas não muitos judeus o aceitaram. Isso levou Paulo a uma grande discussão sobre por que os judeus haviam falhado e, por outro lado, como os gentios haviam encontrado entrada nas promessas da aliança. O capítulo 9 apresenta a resposta a essas questões em termos da misericórdia de Deus. Ele escolheu oferecer misericórdia a todos os que a aceitassem. O capítulo 10 então examinou a questão em termos da resposta de Israel ao evangelho. Em geral, não tinha sido positivo.

Mas ainda havia esperança, porque Paulo acreditava firmemente que “todo aquele [judeu e gentio] que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rom. 10:13, NVI). A boa notícia é que a promessa não é limitada por raça, etnia ou tempo. É tão bom hoje quanto era há 2.000 anos.

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