Uma Ética Radical

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Amem-se uns aos outros com afeto fraterno; superem uns aos outros em mostrar honra.” Romanos 12:10, RSV.

Recentemente encontrei duas outras variantes interessantes da chamada regra de ouro de Mateus 7:12. A primeira era “Faça aos outros antes que eles façam a você”. O segundo era: “Aquelas regras de ouro”

Bem, talvez as regras do ouro não sejam realmente novas ou únicas. A pura verdade é que elas têm estado no controle dos habitantes da Terra desde que Adão e Eva se dirigiram para o leste do Éden (Gênesis 3:24).

O Cristianismo veio para mudar tudo isso. A vida cristã, como Paulo observou em Romanos 12:2, é uma vida transformada. E viver a vida transformada significa redirecionar nosso amor de nós mesmos para Deus e outras pessoas. E com essa transformação a verdadeira regra de ouro entra em jogo como a característica dominante de nossas vidas: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhe também vós” (Mateus 7:12).

Isso é uma ética radical. Mas é a ética do reino. Paulo também está nos dizendo no versículo de hoje que deve ser a ética da igreja. Os membros da igreja devem ter “afeição fraterna” uns pelos outros. Ao selecionar essas palavras, ele escolheu palavras familiares. Os cristãos se amam porque pertencem a uma família. Eles têm Deus como seu Pai e, portanto, são irmãos e irmãs no Senhor. Os cristãos não são estranhos uns aos outros. Eles são membros da família. Como William Barclay observa, “a Igreja Cristã não é uma coleção de conhecidos; não é nem mesmo uma reunião de amigos; é uma família em Deus”.

Sendo assim, os membros da igreja precisam viver o amor de sua família, para que não caiam naquele “amor” insincero de que Paulo falou em Romanos 12:9. Parte de viver esse amor é superar um ao outro em mostrar honra.

Diz-se que um certo indivíduo importante, mas muito humilde, veio a uma reunião e, quando entrou, todos explodiram em aplausos estrondosos. Imediatamente ele parou, deixou passar o que estava atrás dele e juntou-se aos que aplaudiam. Em nenhum momento ele pensou que poderia ser objeto de aplausos. Ele tinha certeza de que eram para outra pessoa.

É desse espírito que a igreja precisa tão desesperadamente. Um espírito que estima os outros acima de si mesmo. Muitos ressentimentos surgiram porque as pessoas não foram devidamente agradecidas ou não demonstraram a devida honra. É hora de começarmos a viver como cristãos, honrando os outros e deixando de lado nossas próprias mágoas e sensibilidades mesquinhas. Deus quer que comecemos a viver Seu amor.

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