O Juízo Final Gira em Torno de um Ponto

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Mas agora estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.” Romanos 15:25.

Antes que Paulo pudesse visitar Roma, ele teve que ir a Jerusalém para distribuir a oferta que foi coletada nas igrejas gentílicas para os pobres do centro do Judaísmo. Para Paulo, esse ato de misericórdia não apenas teve implicações na correção de alguns dos mal-entendidos entre judeus e gentios, mas também foi uma expressão do motivo de serviço que era tão importante para Cristo e Paulo.

O amor expresso em atos de cuidado e misericórdia para com os necessitados é o verdadeiro centro do que significa viver o amor de Deus. Uma das tarefas que mais gosto de dar às pessoas é ler a parábola das ovelhas e dos bodes em Mateus 25: 31-36. Enquanto você lê, peço que conte os pontos de interrogação. Como vemos, encontraremos muitas pessoas surpresas com o julgamento final de Deus.

Por um lado, veremos aqueles que receberam a salvação que não esperaram, e que perguntarão: “Como é possível? Não éramos perfeccionistas na lei como os fariseus. Na verdade, eles admitem: “Temos dificuldades reais.”

“Mas”, disse Jesus, “vocês fizeram o que conta. Quando eu estava com fome, vocês me alimentaram na pessoa do pobre, quando eu estava na prisão, vocês me visitaram. Vocês internalizaram o grande princípio da lei do amor. Como resultado, viverão felizes no céu.”

Nesse momento, aparecem os fariseus. “Você tem que nos salvar”, eles declaram, “porque guardamos o sábado, pagamos o dízimo e comemos comida limpa”.

“Mas”, disse Jesus, “quando mais precisei de vocês, vocês não se preocuparam. Vocês não internalizaram o grande princípio do amor. Vocês nunca absorveram a única coisa que conta. Vocês não seriam felizes no céu.”

O Desejado de Todas as Nações faz uma imagem fascinante do julgamento final que Cristo apresenta. Depois de ter citado Mateus 25:31, 32, lemos: “Assim Cristo apresentou aos Seus discípulos, no Monte das Oliveiras, a cena do grande dia do julgamento. Ele explicou que sua decisão girará em torno de um ponto. Quando as nações estiverem reunidas diante dEle, haverá apenas duas classes; e seu destino eterno será determinado pelo que fizeram ou deixaram de fazer por Ele na pessoa do pobre e sofredor” (p. 592).

O quadro que Jesus pinta não é de salvação pelas obras, mas de transmissão do amor recebido. Cuidar dos outros é a resposta natural de quem entende quanto amor recebeu de Deus.

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