Comentários de John Stott de Gálatas 5

Religião Verdadeira e Religião Falsa: Gálatas 5:1-15

Permaneçam Firmes na Liberdade

5: 1-4: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Por isso, permaneçam firmes e não se submetam, de novo, a jugo de escravidão. Eu, Paulo, lhes digo que, se vocês se deixarem circuncidar, Cristo não terá valor nenhum para vocês. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que o mesmo está obrigado a guardar toda a lei. Vocês que procuram justificar-se pela lei estão separados de Cristo; vocês caíram da graça de Deus.”

Paulo retrata a antiga condição como escravidão, Jesus Cristo como Libertador, a conversão como um ato de emancipação e a vida cristã como uma vida de liberdade. […] essa liberdade não é, primariamente, liberdade do pecado, mas sim da lei. O que Cristo fez […] foi libertar nossa consciência da culpa que o pecado traz. A liberdade Cristã que Paulo descreve é a liberdade de consciência, a liberdade da tirania da lei, da luta terrível para guardar a lei, com o objetivo de ganhar o favor de Deus. É a liberdade da aceitação por Deus e do acesso a Ele mediante Cristo. Devemos permanecer firmes nessa liberdade e não nos deixar ‘submeter novamente a um jugo de escravidão’.

[…] a circuncisão não era uma operação física nem o rito cerimonial, mas um símbolo teológico. Representava um tipo particular de religião, isto é, a salvação pelas boas obras em obediência à lei.

[…] os sérios resultados da circuncisão: “Cristo de nada lhe servirá […] vocês separaram-se de Cristo” e caíram da graça.

[…] É impossível receber Cristo, reconhecendo que você não pode salvar a si mesmo, e então receber a circuncisão, afirmando, desse modo, que você pode.

[…] Cristo é suficiente. Se acrescentarmos algo a Cristo, perderemos. A salvação está em Cristo e nada mais, somente pela graça e mediante a fé

Aguardando na Fé

5: 5-6: “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.”

[…] Paulo estava se dirigindo aos seus leitores e advertidos acerca do perigo de cair da graça.

[…] A expectativa para o futuro que a justificação traz é passar a eternidade com Cristo no céu por essa salvação esperamos não trabalhamos para isso esperamos pela fé. Não nos esforçamos ansiosos para obtê-la nem imaginamos que temos de conquistá-la pelas boas obras a glorificação final no céu é tão gratuito quanto a justificação inicial então pela fé confiando somente em Cristo no Cristo crucificado, esperamos por ela.

[…] em Cristo Jesus […] o que importa é a fé que age por meio do amor. Novamente, Paulo nega o falso ensino. Quando uma pessoa está em Cristo, nada mais é necessário. Nem circuncisão nem circuncisão podemos melhorar nossa posição diante de Deus. Tudo que é necessário para ser aceito por Deus é estar em Cristo, e nós estamos em Cristo pela fé.

Esta ênfase na fé em Cristo significa que podemos viver e agir como quisermos? A vida cristã é uma vida de fé tão plena que as boas obras e a obediência à Lei não importam? Não. Paulo é muito cuidadoso no sentido de evitar passar essa impressão. É “mediante o Espírito’ que aguardamos a esperança de justiça. A vida cristã não é apenas uma vida de fé; é uma vida no Espírito. O Espírito Santo, que habita em nós, produz boas obras de amor. E o que importa é a ‘fé que atua pelo amor’. Não é que as obras de amor sejam acrescentadas à fé como segundo e subsidiário fundamento da aceitação por Deus, mas que a fé salvífica é uma fé operante, que resulta em amor.

Uma Corrida Interrompida

5:7-9: Vocês vinham correndo bem! Quem foi que os impediu de continuar a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que os chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa.”

Paulo gostava de comparar a vida cristã a uma corrida na arena. A expressão ‘corriam bem’ não é apenas crer na verdade (como se o cristianismo não passasse de uma ortodoxia), nem apenas se comportar bem (como se fosse apenas ia te dar moral), mas ‘[obedecer] à verdade’, aplicar a fé ao comportamento. Somente quem obedece à verdade é um cristão que se integrou à fé. Aquilo em que cremos e como nos comportamos devem ser consistentes. Nossa crença é expressa em nossa conduta; e esta é derivada daquela.

Os Gálatas haviam começado a corrida Cristã e, a princípio, corriam bem. Eles creram na verdade de que Cristo os havia libertado e obedeceram a ela, desfrutando da Liberdade que Cristo lhes tinha dado. Mas alguém os deteve; um obstáculo foi lançado na pista para desviá-los do caminho. Gálatas haviam crido consequentemente eles abandonaram Cristo caíram da Graça.

Os falsos mestres persuadiram os Gálatas para que abandonassem a verdade do evangelho, mas essa obra de persuasão não era do Deus que os havia chamado, pois Ele os havia chamado na graça, enquanto os falsos mestres propagavam uma doutrina de mérito. A mensagem dos falsos mestres era inconsistente com o chamado dos Gálatas.

Paulo usa o provérbio comum: ‘um pouco de fermento leveda toda a massa’, isto é, o erro dos falsos mestres estava se espalhando pela comunidade cristã, de tal maneira que toda a igreja estava se contaminando. Então, devido à causa e ao efeito do falso ensino, uma vez que não era de Deus, e uma vez que sua influência estava se espalhando, Paulo estava determinado a combatê-lo.

A Prova da Perseguição

5:10-12: “Tenho confiança no Senhor de que vocês não mudarão a sua forma de pensar. Mas aquele que está perturbando vocês, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Mas, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, estaria desfeito o escândalo da cruz. Quem dera até se mutilassem aqueles que estão perturbando vocês.”

“Paulo está tão preocupado com os danos que os falsos mestre estão causando, que até expressa o desejo de que se castrem como sacerdote pagãos para os nossos ouvidos seus sentimentos parecem grosseiro e maldoso.

[…] Parece que esses mestres ousaram afirmar que Paulo era um defensor de suas visões. Eles estavam espalhando o boato de que Paulo também pregava e defendia a circuncisão. O apóstolo nega isso categoricamente e passa a dar evidências de que a afirmação deles era falsa. Os falsos mestres estavam pregando a circuncisão; ele estava pregando Cristo e a cruz. Pregar a circuncisão é dizer aos pecadores que eles podem se salvar por meio de boas obras; pregar o Cristo crucificado é dizer-lhe que somente Cristo pode salvá-los por meio da Cruz.

[…] pregar circuncisão é evitar a perseguição, enquanto pegar o Cristo crucificado é convidá-la.

[…] pelo contrário, estava pregando o Cristo crucificado, e a pedra de tropeço da Cruz não havia sido removida. Eram os falsos mestres que estavam pressionando os Gálatas a serem circuncidados, a fim de evitarem a perseguição pela cruz de Cristo.

Ao longo dos séculos a Igreja de Cristo até – e incluindo – os dias hoje, os pregadores cristãos que se recusaram a distorcer ou a diluir o evangelho da graça têm de sofrer por sua fidelidade. Se pregarmos esse evangelho despertaremos escárnio e oposição. Somente se pregarmos a ‘circuncisão’, o mérito e a suficiência humanos, é que escaparemos da perseguição e nos tornaremos populares.

O cristianismo não nos permite ficar indecisos nem escondidos. Ele nos instiga a sermos claros e decisivos, e em particular, a escolhemos entre a circuncisão – o mérito humano – e o Cristo crucificado.

Servindo Mediante o Amor

5:13: “Porque vocês, irmãos, foram chamados à liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sejam servos uns dos outros, pelo amor.”

Tendo afirmado que fomos chamados à liberdade, Paulo imediatamente se põe a definir a liberdade à qual fomos chamados, a fim de evitar que ela seja mal interpretada e de protegê-la contra o abuso irresponsável. Em resumo, trata-se da liberdade da terrível escravidão de ter que merecer o favor de Deus; não se trata da liberdade de tudo que nos controla.

Na linguagem do apóstolo Paulo, ‘a carne’ não é o que reveste o esqueleto ósseo, mas a natureza humana caída, que herdamos de nossos pais, os quais, por sua vez, herdaram dos deles, e que é distorcida pelo egocentrismo e, portanto, repensar ao pecado. Não devemos usar a liberdade cristã para satisfazer a carne. A liberdade em Cristo não deve ser usada como pretexto para satisfação dos próprios desejos.

Liberdade Cristã é liberdade do pecado não liberdade para pecar. É uma liberdade irrestrita para nos aproximarmos de Deus como seus filhos, não uma liberdade irrestrita para mergulharmos no próprio egoísmo.

Liberdade Cristã não é liberdade para fazer o que quero, independentemente do bem-estar do próximo, como também não é liberdade para satisfazer a carne. É a liberdade para me aproximar de Deus sem medo, não para explorar, sem amor, o próximo.

Na verdade, longe de termos liberdade para ignorar negligenciar ou tratar mal nossos semelhantes, somos ordenados amá-los e, mediante o amor, a servir-lhes. Não devemos usá-los como se eles fossem objetos, mas respeitá-los como pessoas e oferecer-nos para servir-lhes. Mediante o amor, devemos literalmente tornar-nos escravos uns dos outros, sacrificando nosso bem pelo deles, não contrário.

É um paradoxo notável. Pois, por um ponto de vista, liberdade Cristã é uma forma de escravidão – não escravidão à carne, mas ao próximo. Somos livres em relação a Deus, mas escravos em relação aos outros.

A Lei do Amor

5:14-15: “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Ame o seu próximo como a você mesmo’. Mas, se vocês ficam mordendo e devorando uns aos outros, tenham cuidado para que não sejam mutuamente destruídos.”

“O apóstolo não diz que, se amamos uns aos outros, podemos violar seguramente a lei de Deus em nome do amor, mas que se amarmos uns aos outros, cumpriremos a lei de Deus, porque toda a lei se resume neste único mandamento: ‘ame o seu próximo como a si mesmo’.

A liberdade Cristã em relação à lei, a qual Paulo enfatiza, diz respeito ao relacionamento com Deus. Significa que a aceitação não depende da obediência às exigências da lei, mas dá fé em Jesus Cristo, que suportou a maldição da Lei quando morreu. Certamente não significa que estamos livres para desrespeitar a lei ou desobedecer a ela.

[…] embora não possamos ser aceitos por observarmos a lei, uma vez aceitos, guardaremos a lei por amor a quem nos aceitou e nos deu o Espírito Santo para nos permitir guarda-la. […] embora a justificação não dependa da lei, mas do Cristo crucificado, a santificação consiste no cumprimento da lei.

[…]

Liberdade Cristã não é liberdade para satisfazer a carne, mas para controlá-la; não é liberdade para explorar o próximo, mas para servir-lhe; não é liberdade para desrespeitar a lei, mas para cumpri-la. Todo aquele que foi verdadeiramente liberto por Jesus Cristo expressa a liberdade nestes três sentidos: primeiro, no autocontrole; segundo, no serviço amoroso ao próximo e, terceiro, na obediência à lei de Deus.”

Amando uns aos Outros

16-18 “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.”

“Toda vez que escreve sobre liberdade, Paulo acrescenta a advertência de que podemos facilmente perdê-la. Alguns deixam a liberdade e voltam à escravidão; outros transformam a liberdade em libertinagem. Ele enfatizou que a verdadeira liberdade cristã se expressa no domínio próprio, no serviço amoroso ao próximo e na obediência à lei de Deus. […] o Espírito Santo, somente Ele pode nos manter verdadeiramente livres.

Paulo apresenta o Espírito Santo como o Santificador, o único que pode se opor e subjugar a carne, capacitar-nos para cumprir a lei, a fim de que sejamos libertos de Seu severo domínio, e fazer com que os frutos da justiça cresçam em nossa vida. Ê verdade que é Cristo quem nos liberta. Mas sem a obra continua, diretiva e santificadora do Espírito Santo, nossa liberdade está fadada a se transformar em libertinagem.

[…] Paulo se refere ao que somos por natureza e herança, nossa condição caída. […] a ‘carne’ representa o que somos pelo nascimento natural , e o ‘Espírito’ o que nos tornamos por meio de novo nascimento. E a carne e o Espírito estão em nítida oposição um ao outro.

[…] à medida que aprendemos a andar no Espírito, a carne se torna cada vez mais subjugada. Mas a carne e o Espírito permanecem, e o conflito entre eles é violento e incessante. […] esse é um conflito especificamente cristão. Não negamos que há um conflito moral em pessoas não cristãs, mas ele é mais forte nos cristãos porque possuímos duas naturezas – carne e Espírito- em um antagonismo e irreconciliável. […] Paulo está enfatizando que a vida em Cristo é a liberdade. E o gozo da liberdade Cristã também do Espírito Santo.

As obras da carne

19-21 “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Declaro a vocês, como antes já os preveni, que os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus.”

[…]. A própria carne, a velha natureza, é secreta e invisível; mas suas obras, as palavras e as ações nas quais ela irrompe, são públicas e notórias. […]

Para ele [Paulo] ‘os desejos da carne’ são todos os desejos pecaminosos da natureza caída. Sua terrível lista de ‘obras da Carne’ torna isso inquestionável. A lista não é exaustiva, pois ele acrescenta a expressão ‘e coisas semelhantes’. Mas aquelas que ele inclui pertencem a, pelo menos, quatro esferas: sexo, religião, sociedade e bebida.

1a- sexo: ‘imoralidade sexual, impureza e libertinagem’. Essas três palavras são suficientes para mostrar que todos os pecados sexuais, sejam públicos ou privados, estejam dentro ou fora do casamento, sejam ‘naturais’ ou ‘não naturais’, devem ser classificados como ‘obras da carne’.

2a- religião: ‘idolatria e feitiçaria’.[…] as obras da carne incluem ofensas contra Deus, contra o próximo ou contra nós mesmos.

3a sociedade: Paulo dá 8 exemplos de colapso das relações pessoais: ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissenções, facções e inveja’.

4a- bebida: “embriaguez, orgias'[…] Paulo acrescenta uma séria advertência: ‘Eu os advirto, como antes já os adventistas [quando estava com eles na Galácia]: Aqueles que praticam essas coisas [o verbo se refere à prática habitual em vez de um lapso isolado] não herdarão o Reino de Deus’. Uma vez que o reino de Deus é um reino de santidade, justiça e domínio próprio, os que se entregam às obras da Carne serão excluídos dele. Tais obras evidenciam que eles não estão em Cristo e, se eles não estão em Cristo, então não são descendentes de Abraão e não podem ‘[herdar] o reino de Deus.”

O Fruto do Espírito

22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.”

“Nessa passagem há um conjunto de 9 virtudes cristãs que parecem retratar a atitude dos cristãos para com Deus, para com as pessoas e para com eles.

‘Amor alegria paz’. Essa é uma Tríade de virtudes cristãs gerais. No entanto, elas parecem, em primeiro lugar, dizer respeito à atitude para com Deus, pois, como cristãos, nosso primeiro amor é o amor por Deus, nossa principal alegria é a alegria em Deus, e nossa paz mais profunda é a paz com Deus.

Em seguida, temos ‘paciência, amabilidade, bondade’. Essas são virtudes sociais voltadas para os outros. Paciência é tolerância para com os que nos irritam nos perseguem. Amabilidade relaciona-se à disposição, enquanto ‘bondade’ traduz-se em palavras e ações.

A terceira tríade é ‘fidelidade, mansidão e domínio próprio’. Fidelidade parece descrever a confiabilidade de uma pessoa cristã. Mansidão é a humildade que Cristo exibiu. Ambas são aspectos de autocontrole ou domínio próprio.

Todas essas qualidades são fruto do Espeto. São produto natural que aparece porque é um produto natural que aparece na vida de cristãos guiados pelo Espírito.

[…] Se ficássemos por nossa conta, não poderíamos fazer o que queremos; pelo contrário, sucumbiríamos aos desejos da velha natureza. Contudo, se ‘[vivermos] pelo Espírito’ então de modo nenhum satisfaremos os desejos da carne'(v 16). Nós ainda iremos tê-Los, mas satisfazê-los, mas não iremos satisfazê-los. Pelo contrário, produziremos ‘o. Fruto do Espírito.”

Dois modos de vida são descritos em Gálatas 5 :19 – 25. Qual é a raiz do contraste entre eles?

Vivam pelo Espírito

5:24-25:”E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.”

“A crucificação da qual Paulo fala nesse trecho não é a mesma que ele fala em outras passagens, em que diz que estamos crucificados com Cristo pela união de fé com Ele. Aqui, nós é que tomamos medidas para sermos crucificados.

‘Tomar a cruz’ era a vívida figura de linguagem de Jesus para a autonegação. Paulo leva a metáfora à conclusão lógica – não devemos apenas tomar a cruz e andar com ela, mas, na verdade entender que a execução acontece. Devemos tornar a carne, nosso ego obstinado e rebelde, e (metaforicamente falando), pregá-lo na cruz.

A rejeição cristã à velha natureza deve ser implacável. A crucificação não era aplicada […] era reservada aos piores criminosos, o que explica por que foi tão vergonhoso para Jesus Cristo ser crucificado. Se quisermos crucificar a carne, está claro que ela não é algo digno de ser tratado com cortesia e zelo, mas algo tão maligno que não merece melhor destino do que ser crucificada.

A rejeição à velha natureza será dolorosa. […] qual de nós não conhece a dor aguda do conflito interior quando renunciamos aos prazeres do pecado?

A rejeição à velha natureza deve ser definitiva. [..] devemos deixá-la na cruz para morrer. Devemos renovar todos os dias a rejeição Implacável e inflexível ao pecado.

[…] Devemos ser ‘guiados pelo Espírito’ (v18) e ‘[viver] pelo Espírito’ (v16) ou ‘[andar] também pelo Espírito’ (v 25). O Espírito é quem guia, mas nós é que andamos. […] o Espírito Santo toma a iniciativa. Ele expressa Seus desejos contra os da carne e forma desejos Santos e Celestiais em nós. Ele exerce essa gentil pressão sobre nós, e devemos ceder à sua direção e ao seu controle.

[…] é um grande erro supor que todo nosso dever está na submissão passiva ao controle do Espírito, como se tudo que tivéssemos de fazer fosse nos entregar à Sua direção. Pelo contrário, nós é que devemos andar, ativa e decididamente, no caminho correto. Andar pelo Espírito é andar deliberadamente no caminho ou de acordo com o padrão que o Espírito Santo estabelece. […] devemos também andar efetivamente no caminho dEle.”

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