O Começo da Ruína Espiritual

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Eu vivia separado da Lei; mas quando o mandamento veio, o pecado tornou-se vivo e eu morri.” Romanos 7:9, NASB.

Você realmente acredita nisso? Como poderia um menino judeu dos dias de Paulo de uma família piedosa estar “separado da lei”?

Em seu contexto, as palavras de Paulo não afirmam tanto que ele não tinha conhecimento da lei, mas sim que ele não tinha percebido toda a força e profundidade das exigências da lei e, portanto, carecia de convicção pessoal de seu pecado. Em Filipenses 3: 6, por exemplo, ele se lembra dos dias em que se considerava “irrepreensível” “quanto à justiça perante a lei” (RSV). Como o jovem governante rico, ele se parabenizou por ter guardado os mandamentos desde a juventude (Mat. 19:20). E como o fariseu que orava, ele podia ser grato por não ser um pecador como as outras pessoas (Lucas 18:11).

“Mas quando o mandamento veio, o pecado tornou-se vivo.” Quando Paulo finalmente sentiu o significado completo, a força total da lei, quando a lei se tornou viva para ele, naquele ponto ele percebeu que era realmente um pecador. Se, por exemplo, ele tem em mente a ordem de não cobiçar, ele de repente percebeu que foi infectado pelo egocentrismo. Que ele não era realmente tão “inocente” quanto pensava que era.

Nesse ponto, o pecado ganhou vida nele. O pecado, é claro, sempre existiu, mas à luz do mandamento ele pôde reconhecê-lo pela primeira vez pelo que era. Ele não poderia mais ignorar sua existência. Porque ele passou a ver toda a profundidade do mandamento, ele também percebeu que era realmente um pecador, apesar de seu orgulho pecaminoso de sua justiça.

O resultado? Ele morreu. Essa morte não é a morte do cristão para o pecado da qual ele falou em Romanos 6:2, mas a morte para seu orgulho espiritual, autoconfiança e autossuficiência. Ele percebeu sua desesperança, que a lei, quando ele realmente a entendeu, o deixou na miséria.

A experiência de Paulo é a de cada pessoa. Todos devem chegar ao ponto de morrer para sua retidão pessoal, sua capacidade de guardar a lei por conta própria, sua capacidade de ganhar sua própria salvação. Foi nesse ponto que eles começaram a sentir a necessidade da justiça de Cristo para cobrir sua esterilidade. Assim, a plena luz da lei nos aponta para Cristo como nossa única esperança.

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