Testemunhos Seletos Vol. 1: Falsos Dons do espírito

Ellen White

O espírito de fanatismo tem dominado certa classe de observadores do sábado ali [no Leste dos Estados Unidos]; eles não têm bebido senão levemente da fonte da verdade, e não estão familiarizados com o espírito da mensagem do terceiro anjo. Coisa alguma se pode fazer por essa classe enquanto seus pontos de vista fanáticos não forem corrigidos.

Algumas dessas pessoas têm formas de culto a que chamam dons, e dizem que o Senhor os pôs na igreja. Têm uma algaravia sem sentido a que chamam língua desconhecida, desconhecida não só ao homem, mas ao Senhor e a todo o Céu. Tais dons são manufaturados por homens e mulheres ajudados pelo grande enganador. O fanatismo, a exaltação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons postos na igreja por Deus. Alguns têm sido iludidos a esse respeito. Os frutos de tudo isto não têm sido bons. “Pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7:20. O fanatismo e o ruído têm sido considerados indícios especiais de fé.

Algumas pessoas não se satisfazem com uma reunião, a menos que experimentem momentos de poder e de alegria. Esforçam-se por isso, e chegam a uma confusão dos sentimentos. A influência dessas reuniões, porém, não é benéfica. Ao passar o auge do sentimento, essas pessoas imergem mais fundo que antes da reunião, pois sua satisfação não proveio da devida fonte. As mais proveitosas reuniões para o bem espiritual, são as que se caracterizam pela solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando conhecer-se a si mesmo e, com sinceridade e profunda humildade, buscando aprender de Cristo. (Testimonies for the Church 1:411-420 (1863)).

Há muitos espíritos desassossegados que não se submeterão à disciplina, ao sistema e à ordem. Julgam que sua liberdade seria restringida, caso tivessem de pôr de parte o juízo próprio e submeterem-se ao das pessoas de mais experiência. Não haverá progresso na obra de Deus, a menos que haja disposição para se submeterem à ordem, e expelirem de suas reuniões o espírito negligente e desordenado de fanatismo. As impressões e os sentimentos não são seguras provas de que uma pessoa esteja sendo dirigida pelo Senhor. Se não estivermos apercebidos, Satanás dará sentimentos e impressões. Estes não são guias seguros.

Todos se devem familiarizar plenamente com as provas de nossa fé, e a grande preocupação deve ser adornarem sua profissão de fé, e produzirem frutos para glória de Deus. Ninguém deve tomar uma direção que o leve a se tornar aborrecível aos que não são membros da igreja. Devemos ser castos, modestos e elevados na conversação, bem como irrepreensíveis na vida. Um espírito frívolo, gracejador, negligente, deve ser censurado. Não é nenhum indício de ter a graça de Deus no coração, uma pessoa falar e orar eloquentemente nas reuniões, e depois entregar-se a uma descuidosa e rude maneira de falar e agir, quando lá fora. Tais pessoas são mesquinhos representantes de nossa fé; são um obstáculo para a causa de Deus.

Há estranha mistura de ideias entre os professos observadores do sábado em _____. Alguns não se acham em harmonia com o corpo da igreja, e conquanto continuem a ocupar a posição que têm agora, serão sujeitos às tentações de Satanás, e afetados pelo fanatismo e o espírito do erro. Alguns nutrem idéias fantasiosas, que lhes cegam os olhos para pontos importantes e vitais da verdade, levando-os a colocarem suas próprias e fantasiosas deduções no mesmo nível que a verdade vital. A aparência dessas pessoas, e o espírito que as acompanha, faz o sábado que elas professam muito objetável aos não adventistas sensatos. Seria muito melhor para o progresso e êxito da terceira mensagem angélica, se essas pessoas deixassem a verdade. …

Os pastores que trabalham na palavra e na doutrina, devem ser obreiros competentes, e apresentarem a verdade em sua pureza, todavia com simplicidade. Devem alimentar o rebanho com forragem limpa, cabalmente joeirada.

Há estrelas errantes que professam ser ministros enviados por Deus, os quais andam pregando o sábado de lugar em lugar, mas que têm a verdade misturada com o erro, e estão lançando ao povo a massa de seus discordantes pontos de vista. Satanás os empurrou para dentro a fim de causar desagrado aos inteligentes e judiciosos que não são membros. Alguns desses têm muito a dizer sobre os dons, e são muitas vezes especialmente agitados. Entregam-se a sentimentos desordenados e produzem sons ininteligíveis, a que chamam o dom de línguas, e certa classe parece encantada com essas estranhas manifestações. Reina entre essa classe um espírito estranho, que subjuga e passa por cima de quem quer que os reprove. O Espírito de Deus não está nessa obra e não acompanha a tais obreiros. Eles têm outro espírito. Todavia, esses pregadores têm êxito entre certa classe. Isto, porém, aumenta grandemente o trabalho dos servos a quem Deus enviou, os quais se acham habilitados a apresentar perante o povo o sábado e os dons em seu devido aspecto, e cuja influência e exemplo são dignos de imitação.

A verdade deve ser apresentada de maneira a torná-la atrativa ao espírito inteligente. Não somos bem compreendidos como um povo, mas olhados como pobres, fracos de espírito, baixos e degradados. Quão importante é, pois, para todos os que ensinam e todos os que creem na verdade, ser tão afetados por sua santificadora influência, que a vida coerente, elevada que vivem, mostre aos não membros que eles se têm enganado com esse povo! Quão importante que a causa da verdade seja despojada de tudo que seja exaltação falsa e fanática, que a verdade se erga sobre os próprios méritos, revelando sua pureza e seu exaltado caráter naturais!

Vi que é de alta importância que os pregadores da verdade sejam refinados em suas maneiras, que fujam às esquisitices e excentricidades, e apresentem a verdade em sua pureza e clareza. Minha atenção foi dirigida a Tito 1:9: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” Em seguida, Paulo fala de uma classe que professa conhecer a Deus, mas que O nega nas obras, sendo “reprovados para toda a boa obra”. Tito 1:16. E então ele exorta Tito: “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Os velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade, e na paciência. … Exorta semelhantemente os mancebos a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” Tito 2:1, 2, 6-8. Essas instruções acham-se escritas para benefício de todos aqueles a quem Deus chamou para pregar a Palavra, e também para benefício de Seu povo que dá ouvidos à Palavra.

A verdade eleva

A verdade de Deus jamais degradará, antes elevará ao que a recebe, apura-lhe o gosto, santifica-lhe o juízo, e aperfeiçoa-o para a companhia dos puros e santos anjos no reino de Deus. Alguns há a quem a verdade encontra vulgares, rudes, esquisitos, jactanciosos, prontos a aproveitar-se de seus semelhantes para se beneficiarem a si mesmos; erram por muitas maneiras, e todavia, quando a verdade é crida de coração por eles, operará inteira mudança em sua vida. Começaram imediatamente a obra de reforma.

A pura influência da verdade elevará o homem todo. Em suas relações de negócio com os semelhantes, terá o temor de Deus diante de si e amará a seu próximo como a si mesmo, tratando como quereria ser tratado. Sua conversação será verdadeira, pura e de caráter tão elevado, que os descrentes não poderão se aproveitar dela, ou com justiça falar mal dele, nem ficar aborrecidos com suas maneiras sem cortesia e sua linguagem imprópria. Ele introduzirá a santificadora influência da verdade em sua família, e fará resplandecer de tal maneira diante deles sua luz que, vendo suas boas obras, possam glorificar a Deus. Em todas as situações da vida, há de exemplificar a vida de Cristo.

A lei de Deus não se satisfaz com coisa alguma que não seja a perfeição, a perfeita e inteira obediência a todos os seus reclamos. O chegar a meio caminho de suas reivindicações, e não prestar perfeita e completa obediência, de nada aproveitará. Os mundanos e infiéis admiram a coerência, e sempre se convenceram poderosamente de que Deus estava com Seu povo quando as obras desse povo correspondiam à fé que professavam. “Por seus frutos os conhecereis.” Mateus 7:20. Toda árvore é conhecida por seus frutos. Nossas palavras e ações são os frutos que apresentamos.

Há muitos que ouvem os ensinos de Cristo, mas não os praticam. Fazem profissão de fé, mas seus frutos são de molde a desgostar aos que não são membros. São jactanciosos, e oram e falam orgulhosamente, exaltando-se a si mesmos, contando suas boas ações e, como os fariseus, agradecendo por assim dizer a Deus porque não são como os outros homens. No entanto esses mesmos são fraudulentos, aproveitam-se de outros nos negócios. Não dão bons frutos. Suas palavras e atos são injustos, e ainda eles parecem cegos à própria condição destituída e miserável.

Foi-me mostrado que o texto seguinte é aplicável aos que se acham em tal ilusão: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus. Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? e em Teu nome não expulsamos demônios? e em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.” Mateus 7:21-23.

Aí está a maior ilusão que pode afetar o espírito humano; essas pessoas creem que são justas, quando estão erradas. Julgam estar fazendo uma grande obra em sua vida religiosa, mas afinal Jesus arranca Sua cobertura de justiça própria, e apresenta vividamente diante deles o verdadeiro quadro de sua própria condição, em todos os seus erros e deformidades de caráter religioso. São achados em falta quando é para sempre demasiado tarde para suprir-lhes as carências. Deus providenciou meios para corrigir o errante; todavia, se os que erram preferem seguir seu próprio juízo, e desprezam os meios ordenados por Ele para os corrigir e uni-los na verdade, serão levados à posição descrita pelas palavras de nosso Senhor, acima citadas.

Deus está conduzindo um povo e preparando-o para apresentar-se como um, unido, para falar as mesmas coisas, e assim cumprir a oração de Cristo por Seus discípulos. “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em Mim; para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:20, 21.

Pequenos grupos de almas desassossegadas

Erguem-se continuamente pequenos grupos que creem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova, surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e, todavia, pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra. Esses estão continuamente exprimindo seus temores de que o corpo de observadores do sábado se esteja tornando como o mundo; mas dificilmente há dois deles cujos pontos de vista se harmonizem. Acham-se dispersos e confundidos, e, todavia, se enganam a si mesmos a ponto de pensar que Deus está especialmente com eles. Alguns desses professam possuir os dons entre eles; mas são levados, mediante a influência e os ensinos desses dons, a pôr em dúvida aqueles a quem Deus confiou o especial encargo de Sua obra, e a tirar uma classe de pessoas do corpo da igreja. O povo que, segundo a Palavra de Deus, está se esforçando ao máximo para ser um, os que são estabelecidos na mensagem do terceiro anjo, são olhados com suspeita, pelo fato de estarem estendendo sua obra, e reunindo almas à verdade. São considerados mundanos, porque exercem influência sobre o mundo, e seus atos testificam de que eles estão esperando que Deus faça ainda uma obra grande e especial na Terra—conduzir um povo e prepará-lo para o aparecimento de Cristo.

Essa classe não sabe realmente o que crê, ou as razões de sua crença. Eles estão sempre aprendendo, e nunca são capazes de chegar ao conhecimento da verdade. Surge um homem com ideias extravagantes, errôneas e pretende que Deus o enviou com nova e gloriosa luz e todos devem crer no que ele apresenta. Alguns que não têm fé estabelecida, que não se acham subordinados ao corpo de crentes, mas andam flutuando daqui para ali sem âncora que os firme, recebem aquele vento de doutrina. Sua luz resplandece de molde a fazer o mundo afastar-se dele, desgostoso, e aborrecê-lo. Então ele se coloca de maneira blasfema ao lado de Cristo, e pretende que o mundo o aborrece pela mesma razão por que aborreceu a Cristo.

Levanta-se outro, dizendo ser guiado por Deus, e advoga a heresia da não ressurreição dos ímpios, a qual é uma das grandes obras-primas de erro satânico. Outro nutre errôneos pontos de vista com relação à idade futura. Outro insiste zelosamente no costume [traje] americano. Todos querem plena liberdade religiosa, e cada um age independentemente dos outros, e pretendem, todavia, que Deus esteja operando especialmente entre eles.

Guias presunçosos

Alguns se regozijam e exultam em possuir os dons que os outros não têm. Que Deus guarde Seu povo de tais dons. Que fazem esses dons em benefício deles? São eles, mediante o exercício desses dons, levados à unidade da fé? E convencem os descrentes de que Deus está em verdade com eles? Quando esses dissidentes, sustentando suas várias ideias, se reúnem e há considerável agitação, e língua desconhecida, fazem sua luz brilhar de tal modo, que os descrentes dizem: Esta gente não está em seu juízo; são levados por um falso reavivamento, e conhecemos que não possuem a verdade. Esses tais colocam-se diretamente no caminho dos pecadores; sua influência é eficaz em impedir outros de aceitar o sábado. Essas pessoas serão recompensadas segundo suas obras. Prouvera a Deus que eles se reformassem ou abandonassem o sábado! Assim não se atravessariam no caminho dos descrentes.

Deus tem guiado homens que labutaram por anos, que têm estado prontos a fazer qualquer sacrifício, têm sofrido privações e suportado provas para apresentar a verdade ao mundo, e por sua vida coerente, remover a mancha que os fanáticos têm trazido sobre a causa de Deus. Têm encontrado oposição em toda maneira. Têm labutado noite e dia na pesquisa das provas de nossa fé, de modo a poderem fazer aparecer a verdade em toda a sua clareza, em forma organizada, a fim de poder resistir à oposição. O incessante trabalho e as provas mentais ligadas a esta grande obra, minaram mais de um organismo, envelhecendo prematuramente muitas pessoas. Eles não se esgotaram em vão. Deus observou suas ferventes e angustiosas orações, feitas por entre lágrimas, a fim de poderem alcançar luz e verdade, e que esta pudesse brilhar em sua clareza perante os outros. Ele marcou os abnegados esforços que eles fizeram, e recompensá-los-á em harmonia com suas obras.

Por outro lado, aqueles que não lidaram para trazer à luz essas preciosas verdades, apareceram e receberam alguns pontos, como a verdade do sábado, pontos todos preparados, ao alcance de sua mão, e depois, toda a gratidão por eles manifestada pelo que nada lhes custou, mas custou tanto a outros, é levantarem-se como Coré, Datã e Abirã, e infamarem aqueles sobre quem Deus colocou a responsabilidade de Sua obra. Diziam: “Demais é já, pois que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do Senhor?” Números 16:3. Eles são estranhos à gratidão. Possuem um espírito determinado, que não cede à razão, e que os levará avante à própria ruína.

Deus tem abençoado Seu povo, que prosseguiu adiante, seguindo o caminho providencialmente aberto por Ele. O Senhor trouxe um povo, saído de todas as classes, para a grande plataforma da verdade. Incrédulos têm-se convencido de que Deus estava com Seu povo, e têm humilhado o coração para obedecer à verdade. A obra de Deus avança decididamente. Todavia, não obstante todas as provas de que Deus tem estado a guiar o corpo de crentes, há e continuará a haver pessoas que professem o sábado agindo independentemente do corpo, e crendo e procedendo segundo lhes aprouver. Suas ideias são confusas. Sua condição dispersa é um permanente testemunho de que Deus não está com eles. O sábado e seus erros são postos pelo mundo no mesmo plano, e juntamente rejeitados.

Deus está irado com os que seguem uma direção de molde a fazer com que o mundo os odeie. Se um cristão é odiado por causa de suas boas obras e por seguir a Cristo, terá uma recompensa; mas se ele é aborrecido por não seguir orientação de molde a ser amado; aborrecido por causa de suas maneiras incultas e porque faz da verdade motivo de questões com os vizinhos, e vive de maneira a tornar o sábado o mais desagradável possível para eles, esse cristão é uma pedra de tropeço para os pecadores, um obstáculo para a verdade sagrada. A menos que ele se arrependa, melhor seria que lhe pusessem uma pedra de moinho ao pescoço, e fosse atirado ao mar.

Nenhuma ocasião deve ser dada aos descrentes para criticar nossa fé. Somos considerados esquisitos e diferentes, e não devemos seguir um procedimento que leve os descrentes a assim nos julgarem, mais do que nossa fé requer que sejamos.

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Há na natureza humana a tendência de pender para os extremos, e de um extremo a outro inteiramente oposto. Muitos são fanáticos. São consumidos por um ardente zelo, o qual é tomado por religião; mas o caráter é a verdadeira prova do discipulado. Têm eles a mansidão de Cristo? Têm Sua humildade e suave benevolência? Está o templo da alma vazio de orgulho, arrogância, egoísmo e crítica? Caso não seja assim, eles não sabem de que espírito são. Não compreendem que o verdadeiro cristianismo consiste em produzir muito fruto para a glória de Deus.

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Outros vão a outro extremo em sua conformidade com o mundo. Não há linha clara, distinta de separação entre eles e os mundanos. Se em um caso os homens são afugentados da verdade por um espírito áspero, censor, condenatório, neste outro caso são levados a concluir que o professo cristão é destituído de princípios, e nada conhece de uma mudança de coração ou caráter. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus” (Mateus 5:16), são as palavras de Cristo.—Testimonies for the Church 5:305, 306 (1885).

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O Senhor requer que Seu povo empregue a razão, e não a ponha de lado por impressões. Sua obra será compreensível a todos os Seus filhos. Seus ensinos serão de molde a se recomendarem ao entendimento das pessoas estudiosas. São calculados a elevar a mente. O poder de Deus não é manifestado em toda ocasião. A necessidade do homem é a oportunidade de Deus.—Testimonies for the Church 1:230 (1861).

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Quando os que têm testemunhado e experimentado falsos exercícios espirituais, se convencem de seu engano, então Satanás se aproveita desses erros, e os põe constantemente diante deles de modo a atemorizá-los quanto a quaisquer exercícios espirituais, e dessa maneira busca destruir-lhes a fé na verdadeira piedade. Porque foram uma vez enganados, temem fazer qualquer esforço por meio de fervorosa e sincera oração a Deus em busca de auxílio especial e vitória. Essas pessoas não devem deixar Satanás alcançar seu objetivo, e atirá-las ao frio formalismo e incredulidade. Precisam lembrar que o fundamento de Deus fica firme. Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso. Sua única segurança é colocar os pés sobre a firme plataforma, para ver e entender a terceira mensagem angélica, prezar, amar e obedecer à verdade.—Testimonies for the Church 1:323, 324 (1862).

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