O Ministério Sacerdotal de Paulo

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“[Por causa da graça que me foi dada por Deus], para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.” Romanos 15:16.

Nesta passagem, Paulo usa ideias que não são exploradas em outro lugar do Novo Testamento. Diz-nos, para começar, que tem um “Dever sacerdotal” a cumprir para com os crentes.

Na Bíblia, os deveres sacerdotais são, no Antigo Testamento, uma função dos sacerdotes levíticos, e no Novo, a tarefa de Jesus como nosso Sumo Sacerdote. No Antigo Testamento, um sacerdote era alguém que ficava entre Deus e o pecador. Mas no Novo Testamento, o sacerdócio acabou. Todo crente é um sacerdote diante de Deus (1 Pedro 2:9), no sentido de que pode entrar em sua presença diretamente por meio de Cristo. Desde a oferta de Cristo na cruz, todas as outras ofertas e intercessões sacerdotais foram encerradas, exceto a do próprio Cristo, como o livro de Hebreus claramente estabelece.

Se o sacerdócio é algo que pertence ao passado, o que Paulo quer dizer ao afirmar que ele tem deveres sacerdotais? Como sempre, encontramos a resposta no contexto. Paulo menciona dois deveres específicos em conexão com sua declaração “sacerdotal”. O primeiro é a instrução. Ele tem o dever de proclamar o evangelho, mas não precisava descrever esse papel em termos sacerdotais.

É o segundo dever que parece estar relacionado com o uso da linguagem sacerdotal por Paulo. Ele nos diz que parte de sua tarefa é “fazer dos gentios uma oferta agradável a Deus”. Mais uma vez, encontramos uma linguagem incomum para o Novo Testamento.

Aparentemente, Paulo nos leva de volta à linguagem de Romanos 12:1, onde ele exortou os crentes em Roma a “apresentarem” seus corpos “como um sacrifício vivo”. Assim, ele pregou o evangelho aos gentios para que eles se oferecessem pessoalmente Em vez de apresentar algum sacrifício animal a Deus, eles deveriam se apresentar – corpo, alma e espírito – como um ato de “adoração espiritual”.

Mas como eles poderiam saber que Deus aceitaria seu sacrifício? Porque – diz o apóstolo no versículo de hoje – eles eram uma oferta “santificada pelo Espírito Santo”.

Louvado seja Deus! O Espírito ainda nos torna aceitáveis a Deus hoje, ao recebermos a justificação de Deus por meio do sacrifício de Cristo. O plano de salvação é tão importante que Paulo descreve os três membros da Trindade envolvidos em sua execução. O apóstolo era um servo de Cristo que apresentou uma oferta ao Pai, que havia sido santificada – isto é, tornada limpa – pelo Espírito Santo. Cada um dos membros da Trindade realmente se preocupa conosco.

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