Marcas de um Pregador

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Porque não ousarei falar sobre coisa alguma, a não ser sobre aquelas que Cristo fez por meio de mim, … pelo poder do Espírito de Deus.” Romanos 15:18, 19.

Em Romanos 15:17, Paulo afirmou que glorificou a si mesmo apenas em seu serviço a Deus. Na passagem de hoje, ele explica a natureza dessa jactância. No processo revela pelo menos quatro marcas do pregador fiel. Primeiramente, nenhum crédito foi dado. Como apóstolo, ele não se gabava do que havia realizado, mas do que Cristo havia feito por meio dele. Aparentemente, pelo que encontramos no Novo Testamento, Paulo tinha mais motivos para se gabar do que qualquer outro apóstolo, incluindo João e Pedro. A maior parte de Atos enfoca seu ministério, e ele contribuiu mais para o Novo Testamento do que qualquer outro escritor. Além disso, suas viagens missionárias abrangeram todo o império. Sua experiência e educação o prepararam de maneira única, como nenhum outro apóstolo, para atuar como um ponto de contato entre as culturas judaica e gentia.

Paulo tinha muitos motivos para se gabar, se quisesse. Mas ele glorificou a si mesmo apenas no que Cristo havia feito. Isso é poderoso. Muitas vezes descobrimos que aqueles que alcançam o mínimo são os que mais se vangloriam. Não foi o que aconteceu com Paulo.

Em segundo lugar, ele proclamou uma mensagem completa. Ele não apenas pregou o evangelho da justificação pela fé, mas também mostrou a seus convertidos a importância da obediência. Era de grande importância para ele ter obtido “a obediência dos gentios”. A tal ponto que ele mencionou isso abertamente em sua introdução geral ao livro de Romanos (cf. 1:5). Paulo entendeu que uma chamada para a obediência fazia parte do compromisso que os discípulos tinham com o evangelho de Cristo. Eles deveriam ensinar a obedecer a tudo o que ele havia ordenado (Mateus 28:20).

Uma terceira marca do pregador fiel é a integridade pessoal. Paulo diz que sua influência sobre os gentios foi devido às suas palavras e ações. Sua vida combinou com suas palavras. Parte do poder de sua mensagem se devia, por um lado, a sua vida desprovida de hipocrisia e, por outro, por ter evitado a justificação própria.

A quarta marca do pregador fiel que Paulo modelou foi que sua obra foi bem-sucedida apenas “pelo poder do Espírito de Deus”. Não há nada tão patético quanto os cristãos que procuram fazer o bem por meio de seu próprio poder. Nossa maior necessidade hoje é que o Espírito de Deus dê vida aos nossos esforços por ele.

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