A Oração é mais que uma Atitude Trivial

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Eu peço, irmãos, pelo nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor que o Espírito dá, que me ajudem, orando com fervor por mim“. Romanos 15:30 NTLH

Em suas cartas, Paulo frequentemente pedia a seus leitores que orassem por ele. “Ajudando-nos com as vossas orações”, escreveu aos coríntios (2 Coríntios 1:11), “e orai sempre no Espírito” “E orai também por mim”, escreveu aos efésios (6:18, 19); “Irmãos, orem por nós”, ele pediu aos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 5:25; ver também Colossenses 4:3; 2 Tessalonicenses 3:1).

No entanto, o pedido que Paulo faz aos romanos no versículo de hoje é profundo. Ele diz a eles: “Eu peço” [implorando]. Há intensidade nesta expressão, mas depois acrescenta: “pelo nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor que o Espírito dá”. Paulo está perfeitamente ciente de quanto eles precisam orar. Você não está pedindo a eles que façam uma oração morna ou formal, mas que englobe todo o ser. O apóstolo quer que eles se juntem a ele em sua “luta”, uma palavra originalmente usada nos esportes, especialmente na ginástica, na qual vários participantes, como lutadores ou boxeadores, lutavam para vencer seus oponentes.

Paulo considerava a oração a principal arma no grande conflito entre o bem e o mal. O apóstolo se imaginou envolvido em uma luta mortal com as forças que se opunham ao evangelho. E ele não estava errado, porque afinal, sua defesa do evangelho acabaria por custar-lhe a vida.

Quantos cristãos modernos consideram a oração uma luta de vida ou morte? A maioria de nós provavelmente pensa nisso como um exercício simples que fazemos antes das refeições, quando nos levantamos ou vamos para a cama, ou algo mais formal na igreja. Para a maioria de nós, é uma rotina confortável, mas também quase inconsciente. Exatamente do jeito que o diabo gosta que seja.

Paulo, por sua vez, conhecia o poder da oração. É por isso que ele implorou aos romanos, em nome de Cristo e do Espírito, que lutassem com ele em oração. O apóstolo reconheceu que estava lutando contra poderes sobrenaturais e que, para vencer, precisava do poder sobrenatural de Deus.

Como cristãos do século 21, devemos entender que muitas de nossas orações nada mais são do que atitudes triviais. Deus nos chama hoje para sentir a urgência da oração enquanto lutamos contra Satanás pela vida eterna de nossos filhos, cônjuges, pais, vizinhos, etc. Ele nos chama para sermos guerreiros de oração por ele. O Senhor deseja que controlemos a força mais poderosa do universo. Ele deseja que nunca esqueçamos que a oração é “o entregar nas mãos da fé” que abre “o tesouro do céu” (Steps to Christ, [Caminho para Cristo], p. 94).

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