O Milagre de Identidade

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Saúdem Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a mãe dele, que também tem sido mãe para mim.” Romanos 16:13.

Rufo! Onde eu já ouvi esse nome antes?

Lá em Marcos é mencionado que os soldados romanos “E obrigaram Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar a cruz de Jesus. (Versículo 21).

O escritor do Evangelho evidentemente fez esse comentário porque seus leitores conheciam Rufo e Alexandre. Incluir esses nomes dá ao seu evangelho um toque pessoal. Se não esquecermos que, como geralmente tem sido defendido, o Evangelho de Marcos foi escrito principalmente para a comunidade cristã em Roma, podemos ver que o Rufo de Romanos 16 poderia muito bem ser o mesmo Rufo que Marcos chama de filho de Simão Cireneu.

Claro, não podemos testar esta conexão. Além disso, o nome Rufo era comum. Portanto, esta menção é apenas uma possibilidade interessante no momento.

Mas o que podemos demonstrar pelos dois usos do nome Rufo é que Deus conhece cada um de seus filhos pessoalmente. Não nos perdemos no anonimato de uma grande igreja formada por incontáveis cristãos. Deus até se lembra de Rufo, cujo pai desempenhou um papel tão interessante na crucificação de Cristo. Pense também em Rufo, aquele da igreja de Roma. Do ponto de vista do cristão, o mais importante não é a possibilidade de serem a mesma pessoa, mas sim de serem lembrados deles.

Como Jesus disse certa vez, Deus tem os cabelos de nossas cabeças contados. Seu conhecimento de nós é pessoal. Ele nos conhece pelo nome, quer nos chamemos Carmen, Roberto, Sonia, Francisco ou mesmo Rufo. Cada um de nós tem uma importância individual para ele.

Paulo nos diz que Rufo foi “escolhido no Senhor”. Isso é verdade para todo cristão, então o apóstolo deve ter querido dizer aqui que Rufo cumpria alguma responsabilidade específica no serviço de Deus.

Paulo também diz que a mãe de Rufo havia sido uma mãe para ele. Duvido que ele e Rufo fossem primeiros irmãos. Em vez disso, Paulo declara sua afeição por ela e o fato de que todos os cristãos pertencem à família de Deus. Temos muitos irmãos e irmãs na fé, bem como mães, pais, filhos e filhas. E como em nossas famílias terrenas, como cristãos, temos responsabilidades para com nossos parentes na fé.

Parte das boas novas é que pertencemos à família de Deus e que você e eu somos importantes para o Governante do universo. Louvado seja Deus!

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